1ª edição do Festival da Luz mistura arte urbana, arquitetura e tecnologia em BH

Uma mistura de arte urbana, arquitetura e tecnologia embala a primeira edição da Festa da Luz, evento que até o dia 31 de outubro vai transformar o hipercentro da capital mineira em um verdadeiro painel artístico resplandecente. 

Organizado pela Associação Cultural Casinha e pela Híbrido Comunicação e Cultura, o festival reúne cerca de 20 trabalhos, entre instalações, videomappings e projeções cênicas, produzidos por artistas brasileiros consagrados como o videomaker Valentino Kmentt, o grafiteiro Goma e o VJ Homem Gaiola. 

As obras foram criadas especialmente para a festa e vão se expandir por ruas e prédios tradicionais da cidade como o Itatiaia, o Sulacap/Sulamérica e a fachada histórica da Serraria Souza Pinto.

"O que nos guiou foi a diversidade geográfica de BH", explica Juliana Flores, uma das curadoras do evento. 

"Tudo foi pensado para valorizar a arquitetura da cidade, mas também para trazer um pouco de poesia e leveza para esse momento de retomada à vida ao ar livre. Nossa intenção é celebrar e apontar caminhos para um futuro mais alegre, mais feliz, em que os espaços públicos sejam lugares de encontro e muita festa", diz.

A luz, no entanto, é um tema comum em cada obra presente na programação. "O aspecto principal da festa é valorizar todo tipo de arte feita tendo a luz como matéria prima", conta o idealizador Gabriel Assada. 

"A temática segue duas vertentes: a primeira utiliza a iluminação para destacar a beleza de cada espaço público participante, e a segunda usa a luz como uma metáfora para o conhecimento, a vida, o amor e a criatividade. A gente espera poder trazer um pouquinho de reflexão e positividade através da arte", afirma Assada.

Circuito 'cintilante' pela cidade

O festival montou um circuito único pela região Central da capital para ajudar o público a seguir as obras em exposição. A viagem começa no tradicional edifício Itatiaia, na rua da Bahia, em frente à Praça da Estação, que vai receber trabalhos de videomapping de cinco artistas: Ani Haze (BA), Bah (MG), Notívago (RJ), Bianca Turner (SP) e Carol Santana (RJ). 

 

 

 

 

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Na sequência, os visitantes são guiados até pontos conhecidos da capital, como o edifício Chagas Dória – que contará com uma instalação de laser criada pelo VJ Homem Gaiola (MG) e pelo artista Denilson Baniwa (AM) –, o Viaduto Santa Tereza, que conta com um instalação VJ 1mpar (MG) em parceria com a produtora Tassia Junqueira, e a Serraria Souza Pinto, que será iluminada com um trabalho em néon âmbar com uma tag do renomado grafiteiro Goma.

Outros pontos cobertos pelo evento são as fachadas dos prédios Sulacap/Sulamérica, do Teatro Espanca!, além de endereços icônicos como a esquina entre a rua Sapucaí e a avenida Assis Chateaubriand, que ganhará um letreiro reluzente com um poema da escritora belo-horizontina Conceição Evaristo.

"Queremos trazer uma celebração para as pessoas", diz a curadora Juliana Flores. "Com muita arte, beleza e luminosidade. E nada melhor do que muita luz para nos guiar nesses tempos de escuridão", conclui.

Serviço

O quê: Festa da Luz de Belo Horizonte

Quando: Até o dia 31 de outubro

Onde: Em diverso pontos da cidade

Quanto: Gratuito

Mais informações pela página do Instagram do evento