Lançamento

Beatriz Myrrha autografa o livro 'O Céu do Baobá' neste sábado

O evento contará com apresentação de Cantata de Natal do Coral dos Desafinados, performance do coreógrafo e dançarino Evandro Passos e contação de história

Por Patrícia Cassese
Publicado em 18 de dezembro de 2021 | 08:32
 
 
 
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Anos atrás, quando leu pela primeira vez a lenda do baobá, a contadora de histórias e escritora Beatriz Myrrha, se apaixonou de imediato pelos ensinamentos ali embutidos. "Daí, passei a pesquisar a árvore, absolutamente tudo o que dizia respeito a ela, do ponto de vista científico. E acabei criando uma versão (da lenda) que contei muito, muito, muito, para crianças, jovens e adultos, dentro e fora do Brasil - já que participei de vários festivais internacionais de contação de história levando-a", diz ela, para emendar, na sequência. "Cada vez que lia, cada vez que contava, era como se aprendesse mais sobre ela (árvore_, e como se eu me enxergasse tal e qual".

No caso, Beatriz se refere às raízes bem fincadas à terra e aos galhos que se voltam para o céu, "nesta busca constante que nós, humanos, temos, de nos conhecermos, e em todos os níveis, e de conhecer também a nossa origem, aquilo ou aquele que nos criou". Faltava apenas colocar no papel, o que ela tratou de fazer este ano. Com a chancela da editora Aletria, “O Céu do Baobá”, será lançado neste sábado, 18, a partir das 11h, em evento que contará com a apresentação de uma Cantata de Natal do Coral dos Desafinados, além da apresentação do coreógrafo e dançarino Evandro Passos e, claro, de contação de história, com a própria Beatriz Myrrha. 

A árvore é conhecida dos leitores mirins também por meio de clássicos, como "O Pequeno Príncipe", de Exuupery. No Brasil, ao vivo e em cores, é ponto de atração em locais como o Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Seu tronco, como se sabe, pode chegar a 20 metros de diâmetro. Mas, mais que a imponência, o Baobá tem um significado especial por causa de sua alta capacidade de armazenamento de água, que pode abastecer uma aldeia inteira, e por sua grandiosidade, que simboliza o próprio continente africano. Outra característica é que tem um crescimento lento. "E a história fala sobre isso: as árvores grandes, elas demoram muito a crescer", diz Beatriz, que adiciona que a lenda agregou muito à sua vida. "E espero que agregue também à vida de cada leitor", encerra.

Em tempo: as ilustrações são de Ana Cristina Maciel, feitas a partir de técnica mista. O projeto gráfico, por sua vez, é assinado por Guili Seara. Ele transformou algumas das ilustrações em esculturas de arame, inseridas no livro por meio das fotografias de Miguel Aun. A partir de um jogo de luz, as imagens fazem referência ao Teatro de Sombras. Além disso, o leitor encontrará  uma página que se abre para mostrar a grandeza do Baobá.

Serviço

Lançamento do livro "O Céu do Baobá"

Neste sábado, 18, a partir de 11h

Na Livraria Outlet do Livro - Rua Paraíba, 1419, Funcionário

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