O CURA - Circuito Urbano de Artes, que dá vida a fachadas de prédios de Belo Horizonte por meio grafites, volta em setembro e quatro novas pinturas serão entregues. Duas grandes instalações de arte pública no entorno do Centro de BH também serão realizadas nesta etapa do circuito, que chega a sua quinta edição. Em função da pandemia, as festas e encontros que o CURA propõe não vão acontecer, e a programação será toda online e aberta ao público, com debates, oficinas e aulões.
A curadoria das novas obras foi feita por Janaína Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni, criadoras do festival, que convidaram as artistas Arissana Pataxó, de Coroa Vermelha, na Bahia, e Domitila de Paula, de BH, para compor a equipe.
A grande novidade em 2020 fica por conta da abertura da “Convocatória CURA”, uma seleção pública para artistas de todo o país entrarem na disputa para pintar uma fachada cega de um edifício no Centro da capital mineira. As inscrições devem ser feitas no site do festival até 2 de setembro. Outra boa nova desta edição é o lançamento da Galeria de Arte Virtual do CURA. No espaço online, obras de cerca de 60 artistas nacionais, selecionadas pelas curadoras do projeto, ficarão à venda.
Em agosto de 2017, o CURA realizou sua primeira edição. Desde então, 18 obras de arte já foram concluídas, sendo 14 na região do hipercentro de BH e outras quatro na região da Lagoinha, Noroeste da capital, formando a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um festival brasileiro.
Outro ineditismo criado pelo projeto é que a rua Sapucaí, no bairro Floresta, se transformou no primeiro mirante de arte urbana do mundo - do local todas as pinturas no Centro da cidade podem ser vistas.