O Espaço Comum Luiz Estrela, localizado no bairro Santa Efigênia, região Leste de Belo Horizonte, completou oito anos na terça-feira (26). Para celebrar o aniversário, o centro cultural promove, até sexta (29), a oitava edição do Festival de Primavera, que começou nesta segunda e tem como norte o tema “Estratégias de sobrevivência e ideias criativas na gestão de espaços e coletivos”.
O evento conta com atividades diversificadas como oficinas, bate-papos, exibição de filmes e chás virtuais, e é realizado de maneira voluntária, por isso cada atividade compartilha o “Chapéu Virtual” através de transferência em pix.
Nesta quarta-feira, às 20h, o documentarista argentino Carlos Pronzato, radicado no Brasil há mais de 30 anos, fala sobre duas de suas produções, “A Braskem Passou Por Aqui: A Catástrofe de Maceió” e “Dois Paulos na Pauliceia”, que estão em cartaz na Vidgalteca especial Cine Estrela. A roda de conversa (pix 71993459952, em nome de Tadeusz Pronzato) será transmitida pelo YouTube do Luiz Estrela. Os internautas poderão contribuir no chamado Chapéu Virtual.
Já na quinta-feira, destaque para o lançamento do livro “O Comum no Horizonte da Metrópole Biopolítica”, do ativista, arte-educador e advogado Joví Maia (pix (31) 99833-1015), a partir das 17h, também com transmissão no YouTube. A obra foi publicada pela Coleção NPGAU da Escola de Arquitetura da UFMG.
O Espaço Comum Luiz Estrela tem levantado debates sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor cultural durante a pandemia. O Festival de Primavera se notabilizou por proporcionar encontros com diversos artistas e ativistas de BH em anos anteriores ao período pandêmico. Porém, em 2021, o Luiz Estrela decidiu realizar atividades produzidas exclusivamente pelos núcleos e secretarias de pesquisa e ação que compõem o coletivo.