“Luta Negra demais, É lutar pela paz, Para sermos iguais” entoam Sandra de Sá, Larissa Luz, Léo Maia, Simone Mazzer, e mais oito artistas. Eles se reuniram sob a direção de Fabrício Boliveira, Leonardo Domingues e Roberto Berliner para dar voz a uma das canções mais emblemáticas interpretadas por Wilson Simonal e marcar a data de estreia de “Simonal”, longa que chega às telas na quinta-feira, 8 de agosto.
Composta por ele e Ronaldo Bôscoli, “Tributo a Martin Luther King” foi apresentada pela primeira vez em março de 1967 em cadeia nacional de televisão na entrega do Troféu Roquete Pinto. Mesmo sem ter sido pré-aprovada pela censura – nada podia ser veiculado sem o selo de “liberado” -, a música foi interpretada por Simonal ao vivo, surpreendendo a plateia, a direção do programa e o governo.
Participam do videoclipe os artistas Wilson Simoninha, Sandra de Sá, Seu Vérciah, Thalma de Freitas, Simone Mazzer, Larissa Luz, Léo Maia, Zé Manoel, Dão, Walmir Borges, João Vítor Nascimento, 4K e Jair Oliveira.
Confira:
Filme traz os altos e baixos da carreira de Simonal
O longa "Simonal", de Leonardo Domingues, conta a história de Wilson Simonal, o cantor que saiu da pobreza e comandou as maiores plateias do Brasil. Dotado de um recurso vocal assombroso e domínio de palco excepcional, Simonal consegue transformar suas inseguranças da infância em grandes conquistas na idade adulta.
Uma vez no topo, passa a se sentir invencível: exibe a sua riqueza e gosto por carrões e mulheres; faz propaganda de multinacionais; e se recusa a defender um discurso engajado contra a ditadura. Até que resolve ameaçar seu contador quando se vê com problemas financeiros, graças a seus gastos descontrolados, e acaba vendo seu nome envolvido com o Dops. Começa então a derrocada de uma das maiores vozes que o Brasil já ouviu.