Música

Gabriel Bruce, do Graveola, lança single

Cortina de Fumaça será apresentado no Savassi Jazz; música conta com as participações de Matéria Prima e Mariana Cavanellas.

Por Patrícia Cassese
Publicado em 08 de agosto de 2019 | 13:53
 
 
normal

O convite partiu do amigo e colega Frederico Heliodoro, baixista pra lá de renomado, mas encontrou total calço numa vontade que Gabriel Bruce já acalentava há muito tempo. A de “escoar a música que que estou mais curtindo compor agora”, diz o também integrante do Graveola e ex-Zimun. Ao duo, somou-se o talento de Matéria Prima, incumbido de fazer as letras. Forças somadas, o primeiro disco de carreira de Bruce já está praticamente pronto. “Falta apenas mixar e masterizar as faixas”. Mas, ok, o lançamento vai ficar mesmo para o ano que vem, possivelmente, após o Carnaval. Um aperitivo, porém, será dado com o lançamento do single "Cortina de Fumaça", no Savassi Festival, que está em curso na cidade;

“Já tem um tempo que tenho essa vontade de mostrar meu próprio trabalho. Contei com o Fred na produção e co-autoria em algumas faixas – na verdade, tem duas faixas que são só dele. Então, acabou sendo um disco composto por nós três, já que o Matéria Prima escreveu todas as letras. É basicamente um disco é de canção, apenas uma música é só instrumental”, adianta o moço.

Aos 31 anos, Bruce começou a tocar bateria aos 15. “Mas de maneira bem informal, ao menos até os 19. Tocava em bandas de rock, ensaiava uma vez por semana, aqeuele coisa informal mesmo”. Aos 19, passou a estudar no Cefar, no Palácio das Artes. “Formei lá e estudei com muita gente legal”, pontua. Em 2011, Bruce foi agraciado com o prêmio Jovem Instrumentista do BDMG Cultural, e, como parte do prêmio, foi estudar com o bamba Limão Queiroz. “Também estudei com o Marcio Bahia, Jean Dolabella, Santiago Reiter, Kiko Freitas, Edu Ribeiro... Então, minhas influências são essas, meus professores e os músicos que me acompanham, como o Fred e toda a galera aqui de BH”, diz, somando à lista nomes como o do baterista Felipe Continentino. “Ele é da minha geração, mas é um músico que me influencia muito, gosto muito dele tocando. Enfim, muita gente da cena atual de BH me inspira e me influencia”, assinala.

Já versando sobre o disco, Bruce explica que o petardo aborda bastante o contexto atual do país. “As letras têm essa pegada, temas políticos  e sociais, é um disco bem atual nesse sentido. E se as letras vão por esse caminho, instrumentalmente falando, é um disco que tem uma sonoridade moderna, com bastante sintetizadores, bateria eletrônica junto a bateria acústica. E mais pop também - como tem letras, tem refrão. Então, é uma mistura de música instrumental com canção, porque atuo muito na cena instrumental de BH, estou em vários projetos instrumentais bacanas".

Claro, vale citar alguns. Ele gravou, por exemplo, no último diisco do Alexandre Andrés, bem como no de Lucas Telles, que está sendo lançado no Savassi Festival. "O Lucas, aliás, esse ano foi um dos vencedores do prêmio BDMG Instrumental”, lista ele, que também integra o projeto “Quarta Jazz”, em atividade há quase 5 anos

 

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!