Little Butter vai nas raízes do blues em disco de estreia

Há quase dois anos, o músico e produtor Eduardo Sanna se juntou a Raphael Negromonte (baixo), Guilherme Borges (voz), Piero Grandi (guitarra) e Rafael Canielo (bateria) para formar a Little Butter, afinal, todos tinham a mesma intenção: tocar blues tradicional, mais especificamente o jump blues e o boogie-woogie, estilos que caracterizam o West Coast blues, muito popular na Califórnia nos anos 50, com artistas do calibre de George “Harmonica” Smith.

Em agosto, o quinteto, que, por vezes, recebe outros músicos em sua formação, lançou nas plataformas digitais e em edição física o disco “Little Butter’s Boogie”. Com nove faixas autorais, o álbum representa bem o que eles levam para os palcos. “Nosso princípio é fazer um show animado, colocar a galera para dançar”, comenta Sanna, o gaitista da banda. 

Após uma turnê de divulgação do disco em BH e cidades do interior, como Ouro Preto, Itabira, Pará de Minas e Pedro Leopoldo, a Little Butter se prepara para, em 2020, levar seu som a outros Estados. Enquanto isso, os integrantes se aprofundam nos estudos sobre o West Coast blues e alimentam o canal “Butter Time” no YouTube, com dicas e informações sobre o gênero. “Nossa onda é difundir o estilo. Estamos ligados é nessa raiz do blues”, diz Sanna.