Adeus

Músico Sérgio Ricardo morre no Rio de Janeiro aos 88 anos

Artista, que participou do Cinema Novo e da Bossa Nova e quebrou o violão após ser vaiado em festival em 1967, sofreu uma insuficiência cardíaca

Por Da redação
Publicado em 23 de julho de 2020 | 13:30
 
 
 
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O cantor e compositor paulista Sérgio Ricardo morreu na manhã desta quinta-feira (23), aos 88 anos, no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio. A informação foi confirmada ao portal G1 pela filha do músico, Adriana Lutfi. A causa da morte foi insuficiência cardíaca.

Sérgio havia contraído a Covid-19, mas havia se curado da doença em maio. Mesmo assim, precisou continuar no hospital por complicações em sua saúde. O enterro deve acontecer na tarde desta sexta (24), no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador.

João Lutfi, como foi batizado, nasceu em 18 de junho de 1932 em Marília (SP), onde começou a estudar música ainda menino. Anos mais tarde,  adotou o nome artístico de Sérgio Ricardo e participou de vários movimentos culturais importantes do país como a Bossa Nova e o Cinema Novo.

Em 1960, gravou o LP "A Bossa Romântica de Sérgio Ricardo". Em 1962, participou do histórico Festival de Bossa Nova, no Carnegie Hall de Nova York (EUA), ao lado de Carlos Lyra, Tom Jobim, Roberto Menescal, João Gilberto e Sergio Mendes, entre outros.

Responsável por compor a trilha sonora de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), um dos mais importantes filmes do cinema nacional, músico também ficou conhecido por um episódio polêmico.

Durante sua participação no Terceiro Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record de São Paulo, em 1967, ele quebrou seu violão e jogou na plateia após ser vaiado pelo público, numa cena que entrou pra história e é mostrada no documentário "Uma Noite em 67" (2010).

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* Matéria em atualização

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