Prejuízos

Chuvas provocam perdas de 119 mil hectares de lavouras de Minas

A produção de grãos (74,5 mil hectares) e hortaliças (3,4 mil hectares) sofreram os maiores impactos

Por Folhapress
Publicado em 24 de janeiro de 2022 | 16:38
 
 
 
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As chuvas que caíram em Minas Gerais nas últimas semanas causaram prejuízo aos agricultores mineiros: 119 mil hectares de lavouras foram perdidos, informou a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG). A produção de grãos (74,5 mil hectares) e hortaliças (3,4 mil hectares) sofreram os maiores impactos. O balanço foi divulgado nesta segunda (24) pela Agência Brasil.

Milho, feijão e hortaliças foram as culturas mais afetadas pelo excesso de chuvas no Estado. Cerca de 37,5 mil hectares de plantação de milho foram perdidos, o equivalente a 4% de toda a área cultivada em Minas Gerais (851,5 mil hectares). A cultura do feijão sofreu uma perda de 20,5 mil hectares, ou 15% do total plantado no Estado nesta safra (133,2 mil hectares).

Sentiram as maiores perdas as regiões Central e Norte de Minas Gerais, o que amenizou o prejuízo para o agronegócio. As principais regiões produtoras de milho e feijão –Noroeste, Triângulo Mineiro e Sul de Minas– sofreram menos com as chuvas.

Os temporais também causaram estragos nas plantações de hortaliças, sobretudo na produção da região metropolitana de Belo Horizonte, além das regiões Norte, Central e Leste de Minas. As culturas com a maior área perdida foram a de alface (416 hectares), tomate (365 hectares) e quiabo (236 hectares).

A redução da oferta de hortaliças, típica nos períodos chuvosos, provocou alta na inflação dos alimentos. Na primeira quinzena de janeiro, houve no atacado um aumento nos preços das hortaliças de 21,2% e frutas de 4,4%, na comparação com o mesmo período de 2021.

"O importante para o consumidor agora, é não cair na especulação e pesquisar os preços no mercado varejista, aproveitando as promoções e valores mais competitivos. Além disso, existem alterações de preços que são comuns nesta época, por casa da sazonalidade de alguns produtos", orientou o presidente da Emater-MG, Otávio Maia.

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