AJUDA

Governo quer incluir empréstimo do BNDES no socorro ao setor elétrico

Até o momento, a ajuda do governo já incluiu um aporte do Tesouro, de R$ 1,2 bilhão, e a intermediação em um financiamento bancário de R$ 11,2 bilhões

Por DA REDAÇÃO
Publicado em 21 de julho de 2014 | 18:56
 
 
 
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A solução mais provável encontrada pelo governo para desatar o nó do setor elétrico incluirá um financiamento bancário e um empréstimo via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

A crise que atinge as distribuidoras de energia --que não têm dinheiro suficiente em caixa para pagar as dívidas mensais com a compra de energia -- vem pressionando o governo a criar medidas de socorro para o setor desde o início deste ano.

Até o momento, a ajuda do governo já incluiu um aporte do Tesouro, de R$ 1,2 bilhão, e a intermediação em um financiamento bancário de R$ 11,2 bilhões.

A nova ideia é viabilizar mais R$ 6,5 bilhões, sendo R$ 3 bilhões do BNDES e outros R$ 3,5 bilhões por meio de um "pool" bancos.

Valores 'prováveis'

Esses valores são tratados internamente no governo como os "mais prováveis", uma vez que os cálculos finais ainda dependem da análise sobre a variação de preços no setor elétrico, bastante inconstante neste ano.

Essa solução permite que os recursos entrem na conta do setor elétrico -- Conta ACR, vinculada à CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) -- e sigam diretamente para o pagamento dos geradores de energia, mês a mês.

Agentes do setor ouvidos pela reportagem destacam que ainda há diversas previsões de gastos sendo levadas em consideração pelo Ministério da Fazenda, com cenários mais ou menos conservadores.

Caso o valor fixado para o socorro seja menor que o necessário, há o risco de que as empresas de distribuição tenham, novamente, de recorrer ao governo em busca de ajuda financeira.

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