Minas Gerais vai quase triplicar o número de usinas fotovoltaicas que tem até o fim do ano, alcançando 47 iniciativas do tipo no Estado. O motivo é a chegada de 30 novas unidades trazidas pela empresa especializada Mori, que vão funcionar em 17 cidades espalhadas pelas regiões Norte, Sudeste e Central. O complexo terá 150 MW de potência, capaz de atender 1,7 milhão de residências, ou uma área duas vezes maior do que Belo Horizonte.
Cerca de R$ 530 milhões serão investidos no período pela empresa. A previsão é que 4.000 empregos diretos e indiretos serão gerados durante a construção, e 300 sejam mantidos depois da inauguração. A Mori vai instalar ainda duas outras usinas para Minas até o primeiro semestre de 2020.
A implementação, antecipada com exclusividade por O TEMPO, será oficializada nesta sexta-feira, dia 30, pela empresa e pelo governador Romeu Zema (Novo) em cerimônia na Cidade Administrativa.
De acordo com o diretor-presidente da Mori, Bruno Shiraga, o Estado foi escolhido para abrigar o projeto por causa da localização privilegiada dentro do “cinturão solar”, região de grande abundância de radiação no Brasil. O foco principal das usinas será atender empresas e indústrias com alto consumo de energia, acima de 500 kWh, mas a Mori cinco delas vão atender 15 mil pessoas no Estado. “O cidadão tem pouca flexibilidade para aderir a outras formas de geração de energia, principalmente as mais limpas. Queremos expandir nossa atuação para abraçar essas pessoas”, diz.
Continuidade
Em fevereiro, a primeira usina fotovoltaica da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foi inaugurada em parceria com a Mori. Shiraga afirma que as novas unidades vêm depois do resultado da primeira colaboração. “Foi uma parceria de sucesso”, conclui Shiraga.
As cidade que vão receber as usinas são:
Bocaiuva
Bonfinópolis
Brasilândia de Minas
Corinto
Francisco Sá
Ibiá
Janaúba
Januária
Lagoa Grande
Lontra
Manga
Mato Verde
Mirabela
Paracatu
Pirapora
Porteirinha
Salinas