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Com Alberto Pinto Coelho de suplente, Dinis vai disputar o Senado na chapa de Anastasia

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PUBLICADO EM Fri Jun 22 03:00:35 GMT-03:00 2018

Com Alberto Pinto Coelho de suplente, Dinis vai disputar o Senado na chapa de Anastasia

Depois de muitas especulações, o ex-deputado estadual Dinis Pinheiro (SD) deve anunciar, no início da próxima semana, que vai disputar o Senado na chapa de Antonio Anastasia (PSDB), pré-candidato ao governo. 

O ex-governador de Minas Alberto Pinto Coelho (PPS) será o primeiro suplente de Dinis. Para participar da disputa, Pinto Coelho teria exigido que o ex-presidente da Assembleia fizesse parte da chapa tucana.

Segundo um aliado próximo dos dois, que pediu para não ser identificado, o anúncio deve ser feito na segunda-feira, um dia antes do evento do PTB que vai declarar apoio formal à chapa de Anastasia. 

A princípio, Dinis Pinheiro havia colocado seu nome para a disputa pelo Palácio Tiradentes. O ex-deputado está trabalhando na pré-campanha desde o início de 2015. De lá para cá, ele tem feito viagens pelo Estado e se reunido com lideranças políticas. De acordo com a assessoria, nesse período, Dinis já esteve em mais de 500 municípios mineiros. 

No entanto, no início deste mês, Pinheiro declarou: “Após longas conversas e escutas realizadas junto aos prefeitos, vereadores e eleitores mineiros, minha decisão é a de concorrer ao Senado. É no Congresso Nacional que teremos condições efetivas de trabalhar por esta pauta, tão importante e essencial para o equilíbrio fiscal, desenvolvimento econômico, social e humano de Minas Gerais”. 

Com a decisão da disputa por uma cadeira no Senado, foi ventilada a possibilidade de composição tanto com Anastasia quanto com os pré-candidatos ao Palácio da Liberdade Rodrigo Pacheco (DEM) e Marcio Lacerda (PSB). 

A aliança de Dinis com o PSDB não é novidade. Membro do partido até 2013, ele deixou a sigla e se filiou ao PP, sendo que, nas últimas eleições estaduais, o ex-deputado foi candidato a vice-governador na chapa de Pimenta da Veiga (PSDB). 

Ex-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Dinis Pinheiro é visto como um nome competitivo no Estado por ser uma forte liderança no interior do Estado. Aliás, a dobradinha Dinis-Pinto Coelho aposta na capilaridade para conseguir ser eleita. O ex-governador sempre se orgulhou de, enquanto candidato à ALMG, ter tido votos em mais de 700 municípios. Minas tem 853 cidades.

“Dinis tem uma capilaridade enorme, a interlocução dele com os prefeitos é muito boa. Isso é resultado de anos de trabalho no Legislativo, presidindo a Casa e lutando pelas demandas dos municípios. O que, hoje, é um problema para o Estado. No Congresso, se eleito, ele continuará lutando pelos prefeitos”, afirmou o aliado. (Ana Luiza Faria)

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É o número de inquéritos e ações penais contra conselheiros de tribunais de Contas que tramitavam no Superior Tribunal de Justiça. Com a decisão de restringir o foro privilegiado, essas ações serão enviadas para Cortes de primeira instância.

FOTO: Lula Marques/Agência PT

“Brizola deve estar se revirando no túmulo. Os trabalhistas, tão orgulhosos da CLT e da Previdência do Getúlio, devem estar perplexos. Ciro beija a mão do mercado e pede bênção.”

Paulo Pimenta

Líder do PT na Câmara dos Deputados, sobre a possível aliança do pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes, com o DEM de Rodrigo Maia e Antônio Carlos Magalhães Neto

Ressarcimento de Gleisi

FOTO: ERNANI OGATA/ESTADÃO CONTEÚDO – 21.6.2018

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta quinta-feira (21) que gostaria de cobrar do Ministério Público Federal um ressarcimento pelos danos a sua imagem que teriam sido causados durante o processo contra ela no STF. A dirigente petista afirmou, porém, que só poderia cobrar judicialmente do Estado brasileiro e não quer que o povo brasileiro pague a conta. Gleisi disse que sua absolvição na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) “recoloca as coisas no devido lugar” em relação às delações premiadas na Lava Jato. A petista também reafirmou que não vai disputar a reeleição neste ano e vai, sim, tentar uma vaga na Câmara dos Deputados. Em relação a seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, absolvido no mesmo processo, Gleisi disse que ele está aposentado e não pretende voltar à vida pública.

“Uma ponte pela metade não nos leva ao outro lado do rio.”

Gustavo Franco

Economista, ex-presidente do Banco Central (BC) e assessor do pré-candidato João Amoêdo (Novo), sobre o “Ponte para o futuro”, plano do MDB para o desenvolvimento do país na gestão Michel Temer

Complicação

FOTO: ARQUIVO PESSOAL

O governador interino do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), entregou à ex-mulher declaração de bens com propriedades que não constavam no documento que foi enviado à Justiça Eleitoral. A informação foi obtida pelo Uol nos autos do processo de divórcio dos dois. Em janeiro de 2015, Rosângela Catarina Kiriliuk entrou com o processo de divórcio contra Carlesse. Na petição, ela alegou que o marido lhe negava acesso aos bens. No ano anterior, Carlesse havia declarado patrimônio de R$ 35 milhões ao Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins. Porém, Rosângela afirmou em sua petição que o patrimônio do marido era pelo menos três vezes maior e que ele usava laranjas para esconder parte de suas propriedades. Ela listou 14 fazendas diferentes, além de casas, avião e carros de luxo. Em julho de 2015, Carlesse foi preso por não pagar pensão alimentícia à ex-mulher. Ele ficou detido em uma sala da Assembleia Legislativa, em Palmas, até ser solto por decisão do Superior Tribunal de Justiça. Após acordo com Rosângela, Carlesse aceitou pagar R$ 400 mil à ex-mulher e transferir algumas propriedades para sua posse: uma fazenda localizada na cidade de Aliança do Tocantins, um veículo Toyota Hilux, além de itens que estavam em nome de suas duas filhas, três terrenos e um apartamento, localizados no Estado de São Paulo. Esses bens não constavam em sua declaração à Justiça Eleitoral em 2014. Carlesse negou ter cometido qualquer irregularidade e não quis comentar os termos de seu divórcio.

Marília Arraes compra briga

Vista como trunfo para o PT tentar romper o isolamento na disputa presidencial, a pré-candidata ao governo de Pernambuco Marília Arraes abriu uma crise no partido ao anunciar o deputado federal Sílvio Costa (Avante) como um dos nomes para concorrer ao Senado em sua chapa. Para dirigentes locais, Marília desrespeitou a resolução aprovada pela direção nacional e pode atrapalhar, com esse movimento, a possível adesão do PSB ao projeto petista de voltar ao Planalto. No último dia 9, a executiva do PT aprovou um documento em que diz que os palanques estaduais devem ser “construídos com partidos de centro-esquerda, preferencialmente com PSB, PCdoB e outros partidos que apoiem Lula, sempre de acordo com a tática eleitoral nacional”. O principal objetivo da resolução era indicar ao PSB que, se houvesse adesão ao projeto nacional do PT, Marília seria retirada da disputa eleitoral em Pernambuco. Com o bom desempenho durante a pré-campanha, a petista passou a ser um risco para o projeto de reeleição do governador Paulo Câmara (PSB).

Ministro nega sessão secreta

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski desmentiu nesta quinta-feira (21) o boato, que corre nas redes sociais, de que ele teria a intenção de tornar secreta a sessão marcada para o dia 26 na Segunda Turma da Corte, da qual é presidente. A data foi escolhida para o julgamento de um recurso da defesa do ex-presidente Lula, que pede efeito suspensivo de sua condenação. O petista quer a liberdade e também o direito de se candidatar à Presidência nas eleições de outubro. “Essas notícias não só não me intimidam, como reforçam minha convicção de cumprir a Constituição e as leis do país”, disse Lewandowski. Ele explicou que as sessões do STF são todas públicas e negou que tivesse qualquer intenção de mudar essa regra.

PGR pede cumprimento

No mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal determinou ao senador licenciado Ivo Cassol (PP-RO) o cumprimento imediato da pena de quatro anos em regime aberto a que foi condenado, a procuradora geral da República, Raquel Dodge, voltou a pedir à Corte que assegure a efetividade da decisão. O parlamentar foi condenado a quatro anos, oito meses e 26 dias de reclusão e a multa no valor de R$ 201.817,05, em agosto de 2013, por fraude em licitações quando era prefeito de Rolim de Moura (RO), entre 1998 e 2002. De acordo com a Procuradoria Geral da República, esta é a quinta vez que o órgão defende que o senador licenciado efetivamente cumpra a pena a ele imposta.

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