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Podemos lançará chapa para o Senado e vai reforçar campanha de Alvaro Dias ao Planalto

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PUBLICADO EM Sat Jun 23 03:00:59 GMT-03:00 2018

Podemos lançará chapa para o Senado e vai reforçar campanha de Alvaro Dias ao Planalto

O Podemos vai lançar chapa independente para o Senado, sem apoiar nenhum postulante ao Palácio Tiradentes. O escolhido para representar o partido foi o ex-vereador de Coromandel, no Triângulo Mineiro, Rogério Rodrigues. O pré-candidato pretende levantar a bandeira de valorização dos municípios em sua campanha. 

“A princípio, a ideia é não apoiar nenhum candidato ao governo de Minas no primeiro turno. Isso porque temos um candidato à Presidência da República, que é o senador Alvaro Dias (Podemos). Nossa preocupação maior é a candidatura dele”, declarou Rodrigues. 

O ex-vereador afirmou que o Podemos conversou com os pré-candidatos ao governo de Minas, mas nenhuma aliança foi formada. “Nós não encontramos ainda nenhum pré-candidato ao governo do Estado que venha a abrir as portas para o nosso candidato à Presidência. Caso nós tenhamos algum candidato em Minas Gerais que venha a apoiar o Alvaro Dias, nós vamos estar juntos”, disse.

Rodrigues, que foi vereador do município de Coromandel por seis mandatos, afirmou que o Congresso precisa de um senador que venha das bases, que valorize quem trabalha mais próximo do cidadão. Para ele, é preciso melhorar a interlocução entre os vereadores e os políticos de Brasília. “Normalmente, temos uma relação mais próxima com deputados estaduais e federais. Mas com senadores não existe nenhuma interlocução, nenhuma ponte que liga o vereador, que é a base da pirâmide da política brasileira. O vereador é o político que está mais em contato com a população e não é valorizado”, afirmou.

O pré-candidato do Podemos é presidente licenciado da Associação Brasileira de Câmaras Municipais (Abracam), entidade que representa todos os vereadores do Brasil. Segundo ele, os parlamentares municipais são “esquecidos da classe política”. “Somos lembrados apenas na época da eleição, na hora de pedir voto para ajudar a eleger. Nós queremos fazer um projeto para inserir o vereador no contexto político do Estado”, explicou.

Além da valorização da classe, Rodrigues pretende lutar por um pacto federativo mais justo com os municípios. “Não tenho dúvida de que uma pauta municipalista é o que nós precisamos no Congresso. Não podemos continuar com a União cada vez mais jogando responsabilidade em cima dos municípios”, alertou.

Rodrigues contou que o governo federal, muitas vezes, implanta investimentos nas cidades, mas não os leva adiante. Segundo ele, isso gera uma despesa extra para as prefeituras. “O governo começa a financiar esses programas e o prefeito administra. De repente, o governo federal retira o recurso financeiro. No entanto, a população já se apropriou do programa. Então, não tem como o prefeito fugir, ele tem que bancar com o dinheiro do cofre da prefeitura”, explicou. (Ana Luiza Faria)

 

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É quanto deve custar para a Petrobras o reajuste das remunerações e adicionais de 51 mil ativos e inativos. O montante pode ser desembolsado pela estatal após ela ter perdido um processo no Tribunal Superior do Trabalho. A Petrobras vai recorrer da decisão.

FOTO: Divulgação - 6.6.2018

“Se existir algum partido em que 100% dos seus membros não merecem uma crítica, pode santificá-lo. Quinta-colunas têm em todos os lugares. A história é cheia de exemplos disso. Um alferes delatou Tiradentes. Judas traiu Jesus.”

Cid Gomes

Irmão de Ciro Gomes (PDT) e coordenador da pré-campanha dele à Presidência, sobre a possibilidade de ter o apoio do DEM e do PP

Luto

FOTO: JOEDSON ALVES/ESTADÃO CONTEÚDO - 1.7.2004

O ex-governador da Bahia e ex-ministro Waldir Pires morreu nesta sexta-feira (22), aos 91 anos, em Salvador. A morte de um dos mais longevos e influentes políticos baianos ocorreu um dia após o ex-governador dar entrada no Hospital da Bahia, na capital, com quadro de pneumonia. Waldir foi um dos quadros mais importantes da esquerda brasileira. Foi consultor geral da República no governo João Goulart, entre 1963 e 1964, e ministro da Previdência no governo José Sarney, entre 1985 e 1986. Também foi ministro da Controladoria Geral da União e da Defesa no governo Lula. Após o golpe militar de 1964, ficou exilado por seis anos no Uruguai e na França. Retornou ao Brasil em 1970, mas só recuperou os direitos políticos com a anistia, em 1979. Em 1986 foi eleito governador da Bahia pelo MDB e ficou no cargo até 1989, quando se descompatibilizou para tentar ser candidato a presidente da República. Acabou disputando as eleições como candidato a vice na chapa liderada por Ulisses Guimarães. Foi deputado federal entre 1991 e 1994 e entre 1998 e 2002. Passou por partidos como PDT e PSDB até filiar-se ao PT. Em 2012, aos 85 anos, foi eleito vereador em Salvador, cumprindo mandato até 2016, quando saiu oficialmente da vida pública.

Temer e Aécio querem anulação

O presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) querem usar o indiciamento pela Polícia Federal do ex-procurador Marcelo Miller para contestar o acordo firmado pelo executivo da JBS, Joesley Batista e o ex-executivo Francisco de Assis. As informações são do blog da jornalista Andréia Sadi, no site G1. De acordo com a investigação, Marcelo Miller ajudou os executivos da J&F (da qual a JBS faz parte). Segundo a jornalista, durante jantar na noite da última quinta-feira, Temer e Aécio discutiram a estratégia que devem seguir. Na visão dos dois, o indiciamento de Miller reforça a ideia de que ele fez jogo duplo durante a negociação da delação da JBS. Ou seja, isso abriria brecha para a anulação das provas do acordo. Cabe ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, decidir se rescinde ou não o acordo de delação. Em nota, o senador Aécio Neves afirma "que essa versão é fantasiosa. Este assunto não foi tratado no jantar".

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