Eleições em BH: Cabo Xavier defende valorização da guarda como polícia municipal

Militar dos quadros da polícia mineira, o candidato Cabo Xavier (PMB), quer trazer a experiência como agente de segurança do Estado para a administração municipal. Para o candidato à prefeitura de BH, o investimento neste setor tem que começar pela valorização do profissional. Ele diz que é preciso investir na carreira da guarda, que prefere chamar de Polícia Municipal. “Uma polícia cidadã, próxima das necessidades cotidianas da cidade”. Caso seja eleito, Xavier disse que vai investir também em ampliação da corporação, reciclagem e formação contínua dos agentes.

Na opinião dele, a força municipal também pode replicar iniciativas que já deram certo, como as redes de comércio e vizinhos protegidos, que aumentam a confiança no policiamento, a sensação de segurança e também aproximam as pessoas do trabalho da guarda.

Ele destaca ainda que é preciso trazer para a capital mineira mais tecnologia de segurança, como uso de drones e câmeras inteligentes para ampliar o Olho Vivo. No entanto, ele ressalta que é necessário aumentar o policiamento a pé e com ajuda de motos para ampliar a área de cobertura. Outra experiência que ele defende trazer para a guarda é a criação de bases comunitárias.

O candidato diz também que vai investir em projetos que são feitos fora da segurança, mas que impactam na área, como mobilidade, educação e até iluminação pública. Para diminuir a evasão escolar – que na opinião dele ajuda a aumentar o aliciamento de crianças e adolescentes para o mundo do crime – ele defende envolver os conselhos tutelares no contato com escolas e em visitas às famílias.

Xavier critica a atual relação da capital com as forças estaduais e diz que, se for eleito, vai buscar mais integração: “Outro aspecto importante é o diálogo, buscando maior integração entre as políticas de segurança pública tanto no aspecto federal, como no aspecto estadual. É preciso ter um fórum integrado permanente para resolver as questões que envolvem a segurança pública”, destacou.