Posicionamento
Eleições em BH: Nilmário intensifica críticas a Bolsonaro em horário eleitoral
Em um programa, que foi ao ar pela primeira vez nessa segunda-feira (26) e foi repetido nesta terça-feira (27), o petista culpou o presidente pelo aumento da pobreza e da fome no país
27/10/20 - 18h09
Faltando três semanas para as eleições municipais - que serão realizadas em 15 de novembro - o candidato pelo PT à prefeito de Belo Horizonte, Nilmário Miranda, adotou nova fase da campanha com críticas mais incisivas à figura do Presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).
O petista, que chegou a ser criticado por correligionários justamente por não ter assumido uma postura mais combativa ao bolsonarismo em Belo Horizonte no começo da campanha, passou a veicular em seu horário eleitoral gratuito de TV e Rádio programas que atacam diretamente a atuação do governo federal.
Em um programa, que foi ao ar pela primeira vez nessa segunda-feira (26) e se repetiu nesta terça-feira (27), o petista culpou o presidente pelo aumento da pobreza e da fome no páis.
“A gente está vivendo uma crise pesada e são os mais pobres que estão sofrendo com ela. Bolsonaro é o maior responsável por isso e a gente sabe que ele não está nem ai. Em janeiro ele vai acabar com o auxílio emergencial e o desemprego vai bater. Como que vai ficar o desempregado, as mães de família, como nosso povo vai comer?”, enfatizou o petista durante o programa eleitoral.
No mesmo vídeo, Nilmário ressaltou que é papel do prefeito também amparar a população mais pobre da cidade e aproveitou para elencar propostas do seu plano de governo que visam socorrer as pessoas mais pobres da capital.
“No nosso governo o desempregado não vai pagar ônibus nós vamos criar a tarifa social, além disso iremos criar a renda mínima municipal atendendo a mais de 300 mil pessoas”, prometeu o petista.
Para a reportagem de O TEMPO, Nilmário afirmou que a postura de enfrentamento ao bolsonarismo é indissociável às bandeiras do PT.
“Acho impossível dissociar. Não se trata de uma questão ideológica. Uma pessoa que nega a ciência e nega a vacina vai atingir em cheio em Belo Horizonte, por exemplo.Além do que, o PT com todo seu histórico na luta pelos direitos das pessoas mais pobres e também todo meu histórico na luta dos direitos humanos, é indissociável essa postura de enfrentamento ao bolsonarismo e tudo aquilo que ele representa”, concluiu.