João Vítor aposta em abordagem individualizada para diminuir população de rua

Para resolver a situação dos moradores de rua de Belo Horizonte, o deputado estadual João Vítor Xavier (Cidadania) pretende replicar na capital um modelo já desenvolvido na cidade de Vitória, no Espírito Santo. O formato, segundo o candidato, trata a questão de forma individual, levando em consideração os motivos que cada pessoa teve para estar em situação de rua. O postulante defende ainda a parceria com entidades do terceiro setor e com igrejas para ajudar no processo de reinserção dessa parcela da população na sociedade.

“Pelos números que nos foram passados pela Prefeitura de Vitória, ela conseguiu reduzir em quase 60% o número de pessoas que vivem em situação de rua naquela cidade. Eles humanizaram o tratamento, individualizaram a questão”, pontuou. Nesse cenário, a ideia é que em uma eventual gestão sua à frente da capital mineira o mesmo possa ser aplicado aos cerca de 9 mil moradores de rua de Belo Horizonte.

Na prática, a prefeitura vai, por exemplo, trabalhar para o reestabelecimento do vínculo familiar da pessoa em situação de rua, caso esse tenha sido o motivo que a levou para fora de casa. No caso dos dependentes químicos, a prefeitura também poderá ajudar na busca por um tratamento. “Você tem que individualizar e tratar cada pessoa com sua questão específica, para que essa pessoa possa reconstruir seu caminho e buscar um novo caminho na sua vida. A rua não é lugar para ninguém e quem está lá não quer estar”, disse.

Nesta quarta-feira (14), João Vítor Xavier e seu candidato a vice, Leonardo Bortoletto (DEM), visitaram uma entidade que presta assistência a pessoas que estão nas ruas. Os candidatos receberam um documento com algumas reivindicações, como aumento dos pontos de água potável na cidade, banheiros públicos mais limpos, além da instalação de locais para guarda de pertences e de documentos. Outra reivindicação diz respeito à melhoria da qualidade do restaurante popular da capital.

O candidato também estuda a possibilidade de fazer parcerias com entidades e igrejas para executar as ações. “A cidade tem um Orçamento robusto, de quase R$ 13 bilhões, e um problema dessa gravidade tem que ser tratado com a importância que tem dentro do Orçamento de BH. É colocar recurso público para sso, fazer parceria com ONGs, com entidades do terceiro setor, com igrejas. Todas essas entidades são importantes”.