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Por que somos uma potência paralímpica?

Paralimpíadas do Rio começam nesta quarta (7) com Brasil querendo estar entre os cinco melhores países

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PUBLICADO EM 07/09/16 - 03h00
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Histórias de campeões não se escrevem da noite para o dia. É preciso tempo, investimento, organização, conhecimento, tecnologia e bom material humano. E foi assim, aos poucos, com a construção de cada um desses pilares, que o esporte paralímpico brasileiro foi se tornando uma potência.

Mesmo um pouco atrasado se comparado a outros países em relação ao respeito, à acessibilidade, às estruturas e até à injeção de verbas, o Brasil conseguiu, por meio da superação de seus atletas, fazer o paradesporto crescer. Agora, os brasileiros chegam aos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, que se iniciam nesta quarta (7) e vão até o dia 18, para se consolidarem como referência e atingirem a audaciosa meta de terminar a disputa entre os cinco primeiros colocados no quadro de medalhas.

Mas o caminho para se atingir o atual patamar foi árduo e longo. Sem muita visibilidade e muitas dificuldades, os atletas com deficiência começaram a presenciar as mudanças em julho de 2001, quando foi sancionada Lei Agnelo/Piva, que destina uma porcentagem de 2% da arrecadação bruta das loterias para os comitês olímpico e paralímpico. Eram 85% destinados ao COB e 15% entregues ao CPB.

“O CPB nasceu em 1995 e, desde então, vem evoluindo a cada ciclo paralímpico. A principal mudança talvez tenha ocorrido em 2001, com a aprovação da Lei Agnelo/Piva. Isso permitiu que o CPB montasse um calendário de treinamentos e competições e planejasse suas atividades com maior segurança”, disse o presidente do CPB, Andrew Parsons.

Com a nova fonte de receita, o Comitê não se preocupou apenas em apoiar os campeões, mas também em criar uma base sólida. “O CPB trabalha com uma série de programas e projetos entrelaçados entre si que proporcionam o que chamamos de ‘Caminho do Atleta’, que vai desde o recrutamento e a identificação do talento até o mais alto rendimento”, afirma o dirigente.

Aliado a toda essa organização, está o material humano, que consegue dar o retorno para o dinheiro investido. Experiente, o veterano nadador Clodoaldo Silva afirma que muita coisa mudou e que hoje vê o Brasil na prateleira de cima. “Apesar das muitas dificuldades, o Brasil é uma potência. Em questão de investimento ou estrutura, atualmente, o Brasil está melhor ou igual aos países de Primeiro Mundo. Temos investimento, grandes atletas e novos talentos, o que ajuda o esporte a se destacar”, avalia o nadador.

90% dos atletas têm bolsa

Além do dinheiro das loterias repassado aos comitês, um importante apoio recebido pelos atletas brasileiros são os incentivos concedidos pelo Ministério do Esporte. Dos 289 atletas que estarão presentes na disputa dos Jogos Paralímpicos do Rio, 262, número que representa 90,6%, são patrocinados pelo programa Bolsa Atleta.

O programa Bolsa Atleta apoia os esportistas com seis categorias de bolsas, com valores que variam de R$ 370 a R$ 15 mil. Nas Paralimpíadas, são 93 atletas da categoria Pódio, 59 da categoria Internacional, 56 da categoria Nacional, e 54 da categoria Paralímpica.

Os atletas das categorias Base e Estudantil recebem R$ 370,00; da Nacional, R$ 925,00; da Internacional, R$ 1.850,00; do Olímpico/Paralímpico, R$ 3.100,00, e da categoria Pódio, de R$ 5 mil a R$ 15 mil. (BT)

Para subir mais

Como a Rússia é uma das maiores forças do paradesporto mundial e não terá representantes no Rio, o Brasil pode acabar se beneficiando na luta pelas posições do quadro geral de medalhas. Após um esquema sistemático de fraude nos exames de doping, os russos foram excluídos dos Jogos Paralímpicos e das competições internacionais. Em Londres, 2012, a Rússia ficou atrás apenas da China no quadro de medalhas.

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