Nos últimos dias, o marcante batom usado por Marta no jogo contra a Itália foi tão discutido do que a própria performance da jogadora em campo. Nas redes sociais, o tom geral foi elogioso. Mas na vida real, o make acabou colocando-a no centro de uma polêmica. É que, na entrevista dada após a partida, Marta acabou revelando a marca do produto - Avon -, que, vale dizer, não é patrocinadora oficial da Fifa. Agora, a entidade estuda uma possível punição, pois, de acordo com suas regras, atletas não podem fazer uso dos jogos da Copa do Mundo para defender causas sociais ou realizar publicidade pessoal.
O batom, na verdade, nem está à venda ainda. A linha à qual pertence, a “Power Stay”, será disponibilizada nas revistas e no site da marca no dia 12 de julho, ao preço de R$ 34,99. A consumidora poderá escolher entre um cartela dez cores, mas a escolhida por Marta foi a "Roxeando". Seja como for, a promessa é a de que, aplicado, o batom pode durar, segundo a marca, até 16 horas na boca. Nos 80 minutos que Marta ficou em campo, fato é que não borrou.
Logo após a partida, Marta falou à imprensa: "Eu sempre uso (batom). Mas aí eu ousei. Não dá para colocar algo simples, fui botar algo diferente. Eu provei antes e disse 'vou com esse aqui'. Tem tudo a ver. A cor é sangria, tem que dar o sangue, tem que estar junto, é aquele negócio. Em todos os jogos, eu vou usar", declarou.