Secretaria Especial do Esporte impede armação da entidade

Demorou, mas a casa caiu para CBV

Irresponsabilidade da atual gestão deixa à míngua seleções em ano olímpico

Por Bruno Voloch
Publicado em 12 de abril de 2021 | 16:18
 
 

O vôlei com conhecimento e independência jornalística

A casa começa a cair.

E segundo consta, é só o começo.

A farra da atua gestão da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, está com os dias contados. E não foi por falta de aviso.

Acostumada com o famoso 'jeitinho brasileiro', a entidade sofre um duro golpe com a não renovação do certificado da Secretaria Especial do Esporte. Tudo por causa do descumprimento da Lei Pelé.

Sem documentos, sem verba, ou seja, sem recursos públicos federais.

Óbvio que a Secretaria entendeu que a reeleição de Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, siginfica o terceiro mandato. Os artigos da Lei Pelé,  18 e 18-A são claros, e diz que as federações que reelegerem seus presidentes por três mandatos ou mais não devem receber tal certificação.

A CBV pagou pra ver.

Sem previsão de entrada, deixa à mingua seleções em pleno ano olímpico.

Irresponsabilidade e negligência.

A inacreditável nota oficial da CBV, que beira o amadorismo, fala em liminar e tem a coragem de afirmar que a entidade 'cumpre integralmente a legislação vigente e todas as regras rígidas de governança'.

Cômico, se não fosse trágico.

Ninguém acredita na CBV.

A verdade é que com Toroca na presidência e sua turma, a CBV não poderá receber os valores repassados pelo Comitê Olímpico e os valores captados pela Lei de Incentivo.

E agora, José?