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Osasco abusou.
Assim que soube que poderia perder, tomou gosto pela derrota. Duas seguidas, a última para o frágil e eliminado Pinheiros.
Há quem defenda a tese de que o time se acomodou, mas ainda assim a comissão técnica agiu bem poupando algumas titulares.
Só que na prática a coisa acabou não funcionando 100%.
Se o objetivo era minimizar o risco de lesões, Osasco saiu no prejuízo com Jaqueline. É bem verdade que o histórico dela não permita conclusões precipitadas. O que parece ser, normalmente não é.
O departamento médico do clube entendeu a deixa.
Exageros à parte, é indiscutível importância de Jaqueline taticamente. O time com ela é um, sem ela é completamente diferente. O que não garante, no caso do jogo contra o Pinheiros, que se ela tivesse ficado em quadra Osasco tivesse vencido.
A conclusão que se chega é que Luizomar tem cobertor curto. Se depender do banco, esquece. Não dá para generalizar. Naiane é importante e existe a esperança de que a promissora Gabi Cândido desperte novamente .
De qualquer forma, se o Pinheiros se despediu de maneira honrosa e com a ajuda sempre generosa do adversário, o mesmo não dá para dizer de Osasco.
Dois jogos muito abaixo do que o time produziu contra o Praia, por exemplo.
Osasco talvez tenha levado muito a sério essa coisa de amistoso, ou amistosos, e perdeu o foco.
Considero arriscado.
Mas como se trata de Osasco, tudo é diferente.
Tudo é possível.
É um grupo maduro e rodado que pode e deve ser cobrado. EliminarCuritiba em dois jogos é obrigação, a questão é saber se Osasco vai encontrar o que perdeu.
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