Deixar faltar para sobrar I

Longe dessa coluna dizer que o Governador Romeu Zema quer desmontar os serviços assistenciais do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de MG, o IPSEMG. E quebrar o IPSEMG na prestação de seus serviços de saúde, deixando o Hospital Governador Israel Pinheiro com andares fechados, sem leitos para acomodar os pacientes, sem contratar médicos, anestesistas, cirurgiões, clínicos, enfermeiros, radiologistas, sem medicamentos seria uma forma de justificar a delegação dos seus serviços à rede privada. Ou deixar fechada boa parte do bloco cirúrgico, também. Não. Isso é apenas uma coincidência. Talvez revele uma outra forma de gestão pública, concebida pelo seu partido, o Novo, dentro de sua vocação privatista; é um processo de educação que talvez queira o Governo do Estado implantar para ensinar os servidores a não ficarem doentes, não contraírem moléstias, não contraírem câncer, não terem fraturas expostas, não conceberem filhos para um dia precisarem da maternidade, enfim, não ficarem idosos, para arrematar.