Confete desbotado

Um dos sintomas e uma das armas contra a crise é o corte das “gorduras”. É o corte do “supérfluo”, que nem sempre é inútil porque, como escreveu Oscar Wilde, “se me derem o supérfluo, abro mão do indispensável”. Detalhe é que, na crise, até Oscar Wilde vira supérfluo. Há que se cortar e adotar o bom e velho “laissez-faire”, que não é outra coisa além de deixar funcionar livremente, sem interferência.


Confete natural

Deixar fazer, deixar funcionar livremente, é lição de liberalismo econômico, que serve bem ao Carnaval da crise, ao réveillon da crise, qualquer festa na crise. Não só em 2017, mas desde 2015, prefeituras mais conscientes estão cortando os investimentos no Carnaval, não a festa!


Natural e original

Está certo o ex-prefeito de Barbacena e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Antônio “Toninho” Andrada: “O Carnaval não precisa do dinheiro da prefeitura. É uma festa popular. O povo faz, gosta e sabe fazer o Carnaval sozinho, desde os primórdios foi assim”.


Original e providencial

Assim, a crise também é salutar quando provoca a criatividade, as ideias. Continua Toninho Andrada: “As prefeituras não precisam, não podem e não devem dar dinheiro para o Carnaval. Devem dar organização, logística, apoio e segurança. Como aconteceu em Belo Horizonte, que recuperou o Carnaval sem dinheiro público. Os blocos fazem as marchinhas e saem às ruas. De repente, estamos voltando às origens do Carnaval do e com o povo. Principalmente quando falta dinheiro para a saúde, educação etc.”.

O aniversariante Eduardo Simões em dois tempos: com sua Analida Graham...

...e com as filhas Maria Luiza e Maria Eduarda Simões

Curtas e finas

Na palestra que aconteceu no Conexão Empresarial, da VB Comunicação, na última terça-feira, o prefeito de São Paulo, João Doria, falou essencialmente sobre os dez principais projetos que ele implantou no início
de governo.

Durante a palestra, por duas vezes, fez rasgados elogios ao ex-prefeito Marcio Lacerda, a quem considerou um dos melhores prefeitos da história do país e que serve de exemplo e inspiração.

A Casa Rio Verde, importadora mineira de vinhos, realiza hoje, das 14h30 às 20h, uma degustação técnica de vinhos nobres.

A maioria dos vinhos é europeu, com predominância de italianos e espanhóis, e a degustação acontece na loja da praça Marília de Dirceu.

Nas metas do prefeito Kalil para incrementar o turismo de negócios em BH, consta a reativação da ponte aérea da Pampulha. A questão entrou na ordem do dia nesta semana.