Nosso mundo
Vira e mexe – essa expressão é muito deliciosa – textos bons voltam a circular na Internet. Os melhores nem saem. “Seu Mundo Muda Quando Você Muda” é um deles, que conta a experiência de um provável professor João Adalberto Guimarães. No metrô de Estocolmo, Suécia, ele notou que havia, entre catracas comuns, uma de passagem grátis, livre. Então, curioso, indagou a vendedora de bilhetes.
Mundo deles
João Adalberto perguntou sobre o motivo daquela catraca permanentemente livre, sem nenhum segurança. A moça explicou que era destinada às pessoas que, por algum motivo, não tivessem o dinheiro da passagem. Pasmo, pensando no Brasil, não conteve uma pergunta, para ele óbvia.
Mundo civilizado
Pergunta óbvia porque com certeza João lembrou-se de que, no Brasil, o “negócio é levar vantagem”: “E se a pessoa tiver dinheiro, mas simplesmente não quiser pagar?” A vendedora espremeu seus olhos límpidos azuis, num sorriso de pureza constrangedora: “Mas por que ela faria isso?”.
Mundo solitário
O texto termina assim: “Sem conseguir responder – com o absurdo Brasil –, João Adalberto pagou o bilhete e passou pela catraca, seguido de uma multidão que também havia quitado seus bilhetes. A catraca livre continuou vazia. A honestidade é um dos valores mais libertadores que um povo pode ter. A sociedade que a tem naturalmente está num patamar de desenvolvimento superior. Cultive esse valor e o transmita a seus filhos, mesmo sem esperar o mesmo da sociedade. Seu mundo muda quando você muda”.
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curtas e finas
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