Lei é lei, visa o bem comum e deve ser cumprida. Mas a mão de ferro ferra, cruelmente, pacatos cidadãos, degustadores de uma simples taça de vinho, com o mesmo rigor com que pune o bêbado que bebeu um litro de cachaça e, qual um assassino, sai dirigindo. Que o diga quem já passou por isso e acabou na cadeia, com todas as implicações jurídicas. E logo quando bares e restaurantes do Jardim Canadá comemoravam...

Os empresários comemoravam os bons negócios durante o último feriadão quando o azedume veio estragar a festa. Tudo na esteira de uma gulosa blitz, em recente domingo, no final da tarde, pela Polícia Federal, nas saídas da região, por meio dos retornos à capital. Por baixo ou por cima da 040, os homens da lei farejavam ávida e ferozmente todos os paladares que por ali transitavam.

Segundo empresários da área, a atuação, apesar de legal, pune mais ainda os donos de bares e restaurantes, cada vez mais parcos por essas e outras. Situação similar vivem as casas de recepção. No muro das lamentações, lembram que, tempos atrás, a vizinha cidade de Macacos amargou maldição similar por conta da mesma ação policial na saída da rodovia vicinal no entroncamento com a BR 040.

Por lá, também no município de Nova Lima, a “lama” hoje é outra, a das mineradoras. Mas antes deste pântano faminto e industrial, a lei de ferro quebrou vários comerciantes locais. Nos Estados Unidos, por exemplo, a coisa não é bem assim. O motorista tem que estar fazendo alguma besteira para ser abordado. Não tem blitz tupiniquim assim, não. Raramente! Como as que, deliberadamente, procuram criminosos.

Resultado de lei draconiana que mudou até o comportamento. Para azar de uns e sorte de outros. O que vemos agora são amigos que se encontram em casa, ou no mesmo bairro. Em bares e restaurantes de onde podem voltar a pé, de carona, táxi ou Uber. Outro resultado. As pessoas restam presas em seus domínios. Quem mora na Pampulha não vai mais se divertir em Lourdes ou Belvedere, e vice-versa.

Fora o alto custo das corridas, essa dureza afetou até a moda, a elegância etc. Dá preguiça! Não se pode mais ir e voltar para casa, tomar um banho e vestir uma roupa adequada ao programa. Há que sair do trabalho ou da academia direto para os programas sociais. BH já não é mais a capital dos bares porque uma diversão entre amigos pode acabar na cadeia. E ai de quem não puder pagar a cara fiança! A lei vai de frente com o pensamento do presidente Bolsonaro contra a indústria da multa. A pensar, e muito!

Lembram daqueles seres de academia que ficaram conhecidos como “Tarlinhas”, corpo de Tarzan e cabeça de galinha? Pois é, os “saradões” das academias agora atendem também pelo codinome “Sabirila”, canela de sabiá e corpo de gorila. E tem quem goste de seus iguais e correspondentes, sobretudo as “Janinhas”, corpo de Jane e cabeça de galinha.

* Dia 1º,  terminou o 22º Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes, que atraiu cerca de 50 mil pessoas em 10 dias de evento.
* O festival, do calendário da Plataforma Fartura – Comidas do Brasil, teve mais de 200 atrações gastronômicas.
* Foram seis jantares especiais, os festins, em dois restaurantes: o Ora e o Mia, além da Pousada Escola Senac.
* O público conferiu 13 estandes de restaurantes mineiros na praça da Rodoviária e na praça Sesc Campo das Vertentes.
* Cultura e conhecimento: 32 aulas na Pousada Escola Senac e na praça Senac Conhecimento (com espaço degustação e interativo).

* No espaço Produtos e Produtores, doces, cafés, pimentas, geleias, queijos, cachaça, embutidos, massas, azeites e outras guloseimas.

* A programação musical, para cada dia do evento, teve Thiago Delegado, Márcio Hallack, Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, Chora Genésio, YAMÍ, Riviera, Chamaleon Jazz, e muitos outros.
* Nos restaurantes, chefs criaram menus em programação paralela: eventos especiais em pousadas e outros locais.

* A Plataforma Fartura – Comidas do Brasil tem o objetivo de mapear a cadeia produtiva da gastronomia brasileira.

* As Expedições Fartura são viagens que já percorreram mais de 77 mil km em todo o Brasil.

* Acaba de sair excelente estudo que avaliou o impacto do estilo parental (modo que os pais criam os filhos) sobre a saúde e bem estar dos filhos. Foram milhares de jovens seguidos por até 16 anos.

* O estilo parental mais saudável é o competente, que mescla afetividade e autoridade dos pais com os filhos

* Ter pelo menos uma refeição em família por dia se reverte em filhos com melhor satisfação com a vida, autoestima, perdão, menos depressão, episódios de embriaguez, uso de maconha, gravidez na adolescência, iniciação sexual precoce e DST.