A assistente social, amiga da madrasta de Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, encontrado morto na segunda-feira (14) no Rio Grande do Sul, informou a Polícia Civil que o menino foi dopado antes de tomar uma injeção letal.
Edelvânia Wirganovicz é acusada de participar do crime com o pai e a madrasta, que já estão presos em medida preventiva.
Ela ainda contou que o crime foi planejado pela madrasta, Graciele Ugolini. Com a desculpa de comprar uma televisão, elas levaram o menino à cidade vizinha de Frederico Westphalen.
Ainda na casa da assistente social, Bernardo foi dopado e depois adormeceu. Depois, aplicaram uma solução preparada por Graciele no menino - cujo conteúdo Edelvânia não soube precisar.
A polícia agora investiga como duas mulheres conseguiram fazer sozinhas a cova onde o menino estava enterrado.
O buraco fica às margens de um rio, em um terreno de mato. Além disso, estava com as mulheres a filha de Graciele com Boldrini, uma menina de um ano e três meses.
Boldrini, Graciele e Edelvânia estão presos temporariamente por 30 dias. Bernardo será enterrado nesta quarta-feira (16),em Santa Maria (RS), junto com a mãe, que morreu há quatro anos.
mãe de Bernardo
Odelaine morreu em fevereiro de 2010, quando tinha 30 anos. Ela foi encontrada com um tiro na cabeça dentro do consultório de Boldrini. Na época, o médico já trabalhava com a enfermeira Graciele, que, depois da tragédia, se tornou sua mulher.
Com o assassinato de Bernardo, existe a possibilidade de o caso ser reaberto. Na época, ele foi investigado pela mesma delegada que apura as circunstâncias da morte do menino e foi considerado um caso de suicídio.