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Confira as obras que podem ter sido afetadas pelo incêndio no Museu Nacional

Acervo tinha cerca de 20 milhões de itens de antropologia e história natural

Por Da Redação
Publicado em 03 de setembro de 2018 | 13:44
 
 
Dentre a coleção protegida do fogo, há possibilidade de estar o crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil, com mais de 12 mil anos Reprodução

Fundado em 6 de agosto de 1818, o bicentenário Museu Nacional do Rio de Janeiro foi assolado pelas chamas na noite do último domingo (2), que podem ter atingido parte do acervo que tinha cerca de 20 milhões de itens de antropologia e história natural. Muitas dessas peças são exemplares únicos, com valor inestimável. Confira quais artigos únicos podem ter sido afetados pelo incêndio:

1 – Luzia

Descoberto em 1974, na Lapa Vermelha, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o fóssil batizado de Luzia é o mais antigo encontrado no Brasil, com cerca de 11.300 anos. Não à toa, era a principal atração do Museu Nacional.

2 – Sala dos dinossauros

Também encontrado em Minas Gerais, o esqueleto Maxakalisaurus topai, o primeiro dinossauro de grande porte a ser montado no Brasil, era o grande destaque paleontológico.

No total, o acervo do museu contava com mais de 56 mil exemplares e 18,9 mil registros.

3 – Meteorito Bendegó

Com mais de 5 toneladas, o meteorito Bendegó, que foi encontrado em Monte Santo, na Bahia, está no museu desde 1888, sendo uma das peças que recebia mais visitação.

4 – Caixão de Sha Amun en su

O Museu Nacional possuía uma vasta coleção arqueológica egípcia. Entre os itens está o caixão de Sha Amun en su, que foi um presente recebido por Dom Pedro II, em 1876.

5 – Trono de Daomé

O Museu Nacional também tinha em seu acervo o trono do rei africano Adandozan (1718-1818), que foi doado a Dom João VI, em 1811.