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Força Nacional prorroga atuação no Maranhão e no Amazonas

Ação já dura 14 meses, com policiais atuando nas regiões fronteiriças; além do apoio na região metropolitana de São Luís, Força atuará nas zonas de fronteiras

Por Agência Brasil
Publicado em 02 de janeiro de 2015 | 18:14
 
 

A Força Nacional de Segurança prorrogou nesta sexta-feira (2) a permanência no Maranhão e nas regiões fronteiriças do Amazonas. As publicações, que saíram no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, permitem que o reforço permaneça por mais 90 dias no Maranhão e seis meses no Amazonas.

A atuação da Força Nacional no Maranhão age a pedido do governo local e já dura 14 meses. O reforço atua no sistema prisional e no policiamento ostensivo da capital São Luís e região metropolitana e é baseado em um planejamento prévio entre as Instituições de Segurança Pública do estado. Os órgãos de segurança locais devem dar apoio logístico e a supervisionar a operação.

No Amazonas, a Força Nacional vai dar apoio às ações de Plano Estratégico de Fronteiras, do governo federal. O foco desta operação visa principalmente a combater os crimes de homicídio, roubo, tráfico de drogas e transporte de armas de fogo entre países vizinhos com o Brasil.

A operação é feita na região onde o Brasil faz fronteira com o Peru, com a Colômbia e com a Venezuela e, assim como no Maranhão,  terá apoio logístico e supervisão dos órgãos de segurança locais. No Estado, 21 municípios que estão na faixa de fronteira e de divisas estaduais recebem as ações do Plano Estratégico de Fronteiras. Segundo o Ministério da Justiça, há operações permanentes da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, com apoio da Força Nacional de Segurança Pública.

A Força Nacional de Segurança Pública foi criada em 2004 para atender às necessidades emergenciais dos estados . Ela é formada pelos melhores policiais e bombeiros dos grupos de elite dos estados, que passam por um rigoroso treinamento na Academia Nacional de Polícia (da Polícia Federal), em Brasília, que vai de especialização em crises até direitos humanos.