preso de forma preventiva

Justiça do RJ manda soltar policial suspeito de atirar no dançarino DG

Desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, acatou o pedido do advogado do PM que afirmou que o réu possui bons antecedentes, é servidor do Estado e tem residência fixa

Por Folhapress
Publicado em 26 de maio de 2015 | 23:54
 
 

A 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio concedeu nesta terça-feira (26) um habeas corpus ao policial militar Walter Saldanha Corrêa Júnior, acusado de ser o autor do disparo que matou o dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG.

O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, acatou o pedido do advogado do PM que afirmou que o réu possui bons antecedentes, é servidor do Estado e tem residência fixa. O militar estava preso de forma preventiva no Batalhão Especial Prisional.

DG foi encontrado morto próximo a um barranco, dentro de uma creche da comunidade Pavão-Pavãozinho (zona sul). Ele era dançarino do programa "Esquenta", da TV Globo, e sua morte causou uma série de protestos. Um desses atos resultou na morte de outro rapaz.

Segundo familiares, Douglas teria ido até a comunidade para visitar a filha, de quatro anos, que vive na comunidade. De acordo com a coordenação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), PMs da unidade foram checar uma denúncia de que traficantes armados estariam circulando num beco da favela. Ao chegar à viela, eles foram recebidos a tiros.

Houve confronto, mas não teriam sido identificado feridos. No dia seguinte ao confronto, o corpo de DG foi encontrado durante a perícia realizada pela Polícia Civil.