Graciele Ugulini, madrasta do menino Bernardo Boldrini, confessou nessa quinta-feira (14), no quarto dia de julgamento do assassinato do menino ocorrido em abril de 2014, que é culpada pelo crime. “O Leandro (Ugilini, pai de Bernardo) não tem nada a ver. É tudo culpa minha”, afirmou a enfermeira, acusada de homicídio triplamente qualificado, no fórum da cidade de Passos (RS).
A madrasta disse que levou Bernardo com ela na viagem a Frederico Westphalen (RS) e que o menino estava muito agitado e que deu a ele cinco doses do medicamento Ritalina. “De repente eu olhei, ele estava encostado, babando... Vi que não tinha movimento respiratório”, lembrou ela.
Graciele afirmou à juíza que a amiga Odilaine Uglione, também ré no caso, queria levar o garoto ao hospital. Porém, a enfermeira admitiu que preferiu esconder o corpo da criança. “Tentei agir de forma normal para Leandro não desconfiar”, disse.
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