Núcleo do PCC

Marcola seria libertado por ‘arquitetos’ de mega-assalto

Chefe do PCC está preso em Presidente Prudente, no interior paulista

Qui, 27/04/17 - 03h00

SÃO PAULO. Autoridades que investigam o crime organizado acreditam que o mesmo grupo responsável pelos roubos milionários a empresas de transporte de valores, incluindo o mega-assalto no Paraguai na última segunda-feira, dia 24, também planejou o resgate frustrado de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC). Nessa quarta-feira (26), mais quatro homens foram presos.

Marcola está preso em Presidente Prudente, no interior paulista, cidade que foi ocupada na segunda por agentes das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), grupo de elite da PM, após as informações sobre o plano de fuga.

A facção é apontada como mentora e financiadora dos ataques a empresas de valores em São Paulo e no Paraguai que renderam mais de R$ 250 milhões em menos de dois anos.

As investigações apuraram que, para atacar as empresas de transporte de valores, a facção criminosa conta com um “núcleo principal”, formado por responsáveis pelo planejamento das ações.

Essas pessoas recebem informações da rotina da empresa e o mapa do prédio a ser atacado e, para executar os roubos, terceirizam as tarefas, contratando outros bandidos. Segundo a polícia, um grupo é chamado para roubar os carros que serão usados, outro fica com a tarefa de transportar as armas, de fazer a contenção da polícia e invadir o prédio.

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