Evento

Ministra Tereza Cristina minimiza casos de 'vaca louca' em BH e Mato Grosso

'Quero só tranquilizar a população. É um caso atípico, não tem problema para a saúde pública e o ministério vai tomar todas as providências devidas', disse

Por Lucas Negrisoli
Publicado em 04 de setembro de 2021 | 18:46
 
 
Rovena Rosa/Agência Brasil

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Tereza Cristina, minimizou os casos identificados de encefalopatia espongiforme bovina de forma atípica identificados no Brasil – uma variação da ‘doença da vaca louca’– em breve conversa com a imprensa neste sábado (4) em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Ela participou de um evento na cidade. 

Leia mais: Ministério da Agricultura confirma caso de 'vaca louca' em Minas

“Quero só tranquilizar a população. É um caso atípico, não tem problema para a saúde pública e o ministério vai tomar todas as providências devidas. Quando esses casos são achados, é porque estamos verificando. Se não estivéssemos, não achávamos. Neste ano tivemos [ocorrências] na Espanha, na Bélgica. Há dois anos, nos Estados Unidos”, pontuou a chefe da pasta.


Os casos registrados em Belo Horizonte e Nova Canaã do Norte, no Mato Grosso, são de uma linha ‘atípica’ da enfermidade e não tem risco à vida humana. Na forma clássica, a ‘doença da vaca louca’ deixa os animais nervosos, sensíveis a sons e movimentos. No observado, os animais estavam caídos no chão, com dificuldade de movimento. 

A segunda forma é, na verdade, uma mutação espontânea que ocorre no sistema nervoso do bovino, cujas razões ainda são desconhecidas, que, em geral, acometem animais mais velhos, com mais de 10 anos de idade. A explicação é da professora da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais Maria Isabel Guedes.

Leia mais: Após confirmação de 'vaca louca', Brasil suspende exportações para a China

“Estes são o quarto e quinto casos de EEB atípica registrados em mais de 23 anos de vigilância para a doença. O Brasil nunca registrou a ocorrência de caso de EEB clássica”, pontuou o Ministério em nota à imprensa.