Depois da inauguração polêmica do Templo do Salomão, a Prefeitura de São Paulo está exigindo da Igreja Universal a construção de 3.500 moradias populares.
A área onde a igreja foi construída fazia parte do Plano Diretor de 2004 como Zona Especial de Interesse Social (Zeis), sendo destinada para a construção de moradias populares. Como isso não aconteceu, agora a Secretaria enviou um documento para o Ministério Público Estadual, que investiga a construção do Templo.
Depois do término das obras, vereadores fizeram uma nova votação em que substitua o Plano Diretor anterior por um atualizado que beneficiou a Igreja Universal, retirando a área do Templo do zoneamento definido para construção das moradias.
Em fevereiro deste ano foi instaurado um inquérito pelo promotor de Justiça Maurício Antonio Ribeiro Lopes para investigar supostas irregularidades na obra. Uma delas diz respeito ao alvará de reforma usado para a realização da obra. As informações foram divulgadas pelo portal "Estadão".
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