Improbidade Administrativa

Servidor da PF é suspeito de exigir cesta básica para liberar empresa

O funcionário público em questão é concursado e trabalha na área administrativa da polícia, em Brasília

Por Folhapress
Publicado em 29 de janeiro de 2015 | 16:48
 
 

A Polícia Federal identificou em seus quadros um servidor suspeito de cobrar propina de pelo menos uma empresa de segurança privada, setor regulado e fiscalizado pela PF.

O funcionário público em questão é concursado e trabalha na área administrativa da polícia, em Brasília. O nome dele não foi divulgado.

Há indícios de que ele exigia que a empresa fizesse doações de cestas básicas a uma instituição de caridade ligada a uma igreja adventista. Em troca da "propina beneficente", o servidor prometia facilitar a emissão de documentos necessários ao funcionamento da empresa.

A PF é responsável por conceder, por exemplo, certificado de formação de vigilante, plano se segurança bancária e carteira nacional de vigilante.

A investigação, iniciada em outubro do ano passado, resultou na Operação Advento, deflagrada nesta quinta-feira (29). A polícia cumpre nove mandados de busca e apreensão no Distrito Federal na cidade mineira de Buritis. Ninguém foi preso.