Onda verde

Aumento de casos no Noroeste de Minas faz governo mandar fechar estabelecimentos

Municípios da macrorregião voltaram à onda verde, a primeira do programa Minas Consciente, que permite abertura apenas de serviços essenciais

Qui, 04/06/20 - 14h42
Menina foi levada às pressas pelos pais para o Hospital Municipal de Lagoa Formosa, onde chegou sem os sinais vitais | Foto: GOOGLE STREET VIEW / REPRODUÇÃO

A macrorregião de Saúde Noroeste de Minas Gerais deu um passo atrás nas etapas do programa Minas Consciente, que determinada quais estabelecimentos podem abrir as portas durante a pandemia nos municípios que aderiram a ele. Da onda branca — que permite abertura de locais como lojas de móveis e corretoras de imóveis —, a região vai voltar para a onda verde, em que apenas serviços essenciais podem funcionar. 

A região Noroeste inclui 33 cidades, entre as quais Lagoa Formosa, Lagoa Grande, Patos de Minas, Rio Parnaíba e São Gonçalo do Abaeté aderiram do Minas Consciente, até agora. O programa conta com adesão de 110 municípios mineiros, o que contabiliza pouco menos de 13% das cidades do Estado. 

A decisão foi tomada pelo Comitê Extraordinário Covid-19, que justifica apontando aumento do número de casos e baixa capacidade assistencial dos hospitais na área, e reforçada pelo  secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (4).

Ele também pontuou que shoppings saíram do que Passalio chamou “zona proibida” do programa e, agora, as lojas no interior dos centros de compra podem reabrir, conforme a etapa do programa em que cada cidade se encontra. “Se o município está na onda verde, as lojas de shopping vão poder funcionar nos limites dos segmentos dessa onda”, explicou Passalio.

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