Santa Margarida

Caçada por suspeito de matar policial e vigilante continua nesta terça

A Polícia Militar (PM) passou a madrugada procurando pelo quarto suspeito que está foragido; a corporação fechou um cerco em um raio de 15 km da região

Ter, 11/07/17 - 07h40

A caçada da polícia pelos criminosos que participaram do roubo que terminou com um militar e um vigilante mortos em Santa Margarida, na Zona da Mata, continua na manhã desta terça-feira (11). A reportagem de O TEMPO está no município acompanhando as buscas pelos suspeitos, que acontece na zona rural do município.

A Polícia Militar (PM) passou a madrugada procurando pelo quarto suspeito que está foragido. Por volta de meia-noite, eram 80 homens da corporação participando das buscas. Todas as saídas do município estão cercadas pela corporação, que fechou todo um raio de 15 km da região. 

O crime aconteceu na manhã de segunda-feira (10), quando por volta das 9h um bando de oito homens fortemente armados invadiu a cidade de cerca de 16 mil moradores em uma caminhonete. Eles chegaram na porta de uma agência do banco do Brasil atirando, acertando um dos três vigias que faziam a segurança no local. 

Com os barulhos dos tiros, os militares foram acionados e, quando chegaram na porta do imóvel, também foram recebidos a tiros. Um dos policiais levou um tiro na cabeça. O cabo Marcos Marques da Silva, lotado no 12ª RPM de Ipatinga, no Vale do Aço, e o vigilante foram encaminhados ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos. 

Assista: 

Além das duas vítimas fatais, os bandidos ainda balearam dois moradores da cidade. Uma mulher, que ainda não teve a identidade divulgada, foi baleada no braço e encaminhada para um hospital de Carangola. Um homem, também não identificado, foi baleado na barriga e levado para uma unidade de saúde em Manhuaçu. O estado de saúde dessas vítimas não foi divulgado.

Segundo a Polícia Militar (PM), os criminosos estavam com armas calibre .12 e fuzis. Os bandidos levaram dois reféns - um vigilante que acabou sendo baleado e morto. O sobrinho do vigilante também foi levado como refém e depois liberado no fim da rua da cidade.

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