Trânsito

Capital terá 325 novas vagas de estacionamento rotativo

Mudanças nos bairros Floresta e Cidade Nova começam a valer na quinta-feira; BHTrans alega que adoção de sistema atende a pedido da comunidade locais

Por Raquel Penaforte
Publicado em 04 de novembro de 2019 | 20:08
 
 
Rotativo Foto: Leo Fontes

Motoristas que trafegam pelos bairros Floresta e Cidade Nova, nas regiões Leste e Nordeste de Belo Horizonte, devem ficar atentos às mudanças nas regras de estacionamento em via pública a partir da próxima quinta-feira. Ao todo, 12 ruas e avenidas dos dois bairros que não tinham limite de tempo para permanência de veículos na via vão passar a contar com 325 vagas rotativas, a um custo de R$ 4,40 por período de utilização.

Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), se respeitadas, as vagas rotativas poderão gerar 1.025 oportunidades de estacionamento por dia nas duas regiões. O tempo de permanência nos locais vai variar entre uma, duas e cinco horas.

No bairro Floresta, 281 vagas físicas serão criadas nos cruzamentos das ruas Tabaiares, Sapucaí, Tapuias e Silva Jardim e das avenidas Assis Chateaubriand, Contorno e Francisco Sales. Já no bairro Cidade Nova, as 44 vagas rotativas serão distribuídas entre as ruas Doutor Jarbas Vidal Gomes, Nelson Soares de Faria, Gonçalo Coelho e Afonso Pena Júnior e na avenida Cristiano Machado.

Por meio de nota, a BHTrans alegou que a regulamentação dos estacionamentos rotativos nos dois bairros foi um pedido da própria comunidade. Para o eletricista Edivaldo Souza Alves, 45, que tem o costume de estacionar na rua Sapucaí, no entanto, a mudança desagrada por pesar no bolso. “Agora vai ficar ruim. Era o único lugar que podia estacionar de graça. É um custo a mais pagar”, comentou.

Desrespeito ao Faixa Azul

O desrespeito ao uso das vagas de estacionamento rotativo já gerou 105.488 multas desde que o talão digital do Faixa Azul foi adotado na capital. De julho de 2018 a setembro deste ano, a média foi de 240 infrações por dia.

Atualmente a fiscalização é feita por agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar, que circulam pela cidade fazendo a conferência das placas e aplicando as multas.

Em junho, o diretor do sistema viário da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), José Carlos Mendanha, chegou a prometer que o órgão acirraria a fiscalização por meio de um sistema eletrônico. A previsão era de que, a partir deste mês, um carro equipado com câmeras possibilitaria a fiscalização digitalizada. No entanto, ainda não há data para colocar o plano em prática.