Pista

Carro encontrado em Itaguara pode ter sido usado em roubo em Brumadinho

Na última sexta-feira (14) criminosos explodiram uma agência bancária e levaram terror a cidade

Dom, 16/08/20 - 11h56

Um carro abandonado que foi encontrado em Itaguara, na região metropolitana de Belo Horizonte, neste sábado (15), pode ter sido utilizado por um grupo que cometeu um roubo a uma agência bancária e levou terror a cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A Polícia Militar chegou até o veículo após receber denúncia anônima de que havia um Fiat Palio Sport abandonado às margens da BR-381 na zona rural de Itaguara. 

Ao chegar no local, os militares encontraram o carro com os vidros abertos e abandonado. Ao fazer um levantamento sobre o carro, a polícia descobriu que ele tinha sido roubado em Divinópolis, na região Centro-Oeste de Minas, cidade de onde os suspeitos saíram para cometer o crime.

O carro pode ter sido utilizado na fuga. O veículo foi encaminhado à Polícia Civil para passar por perícia.

O crime 

Com mais de três quilômetros de extensão, a rua Presidente Vargas, no centro de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, concentra oito agências bancárias de sete bancos diferentes. E foi justamente nessa via que aconteceu a explosão da Caixa Econômica Federal, na última sexta-feira (14). 

Os cinco criminosos que participaram da explosão e ainda fizeram uma família de refém durante a tentativa de fuga, tinham várias passagens pela polícia e integravam uma quadrilha com características do “novo cangaço”.

De acordo com a Polícia Militar, todos tinham histórico de envolvimento com o tráfico de drogas, homicídio, porte ilegal de arma de fogo e a prática de explosão de caixas eletrônicos. A ficha criminal mostra que os bandidos não estavam de brincadeira.

Três dos suspeitos morreram no tiroteio com os militares, em frente a agência bancária. Durante a tentativa de fuga, dois criminosos invadiram uma casa, que fica a cerca de 500 metros do banco e fizeram uma família de refém – pai, mãe e filha – . Eles exigiram a presença da imprensa, para garantir que nada acontecesse com eles. Os dois se renderam cerca de duas horas depois de iniciada as negociações com a polícia.

 

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