Decisão

CBTU confirma paralisação dos metroviários na próxima terça

De acordo com a companhia, os metroviários deverão cumprir escala mínima com 80% dos trens circulando durante suspensão

Qui, 13/12/18 - 19h24
Metrô entra de greve a partir desta quarta por tempo indeterminado | Foto:

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A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) confirmou, na noite desta quinta-feira (13), a informação de que metroviários vão entrar em paralisação a partir da próxima terça-feira (18), a partir da meia-noite. Na noite dessa quarta (14), o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro) já tinha avisado que os trabalhadores do metrô cruzariam os braços caso as negociações do acordo coletivo 2018-2019 não avançassem.

De acordo com a companhia, 20% das operações estarão paralisadas a partir de terça, uma vez que os metroviários terão de cumprir escala mínima com 80% dos trens circulando. A liminar com essa determinação foi conseguida junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), segundo a CBTU.

Caso descumpram a decisão imposta pelo TRT, o Sindimetro pagará multa de R$ 300 mil à empresa.

Os metroviários contestam 12 cláusulas do acordo coletivo proposto pela CBTU, dentre as quais estão o reajuste de salários em 1%, que, segundo o Sindimetro, está abaixo da inflação do período, sem pagamentro retroativo até maio, mês da data-base da categoria. Além disso, o sindicato alega que a empresa tem tirado direitos dos trabalhadores.

Horário de circulação

Durante o período de paralisação, o horário de operação do metrô será de 5h30 às 10h e de 16h às 20h, permanecendo em atividade quantos trabalhadores forem necessários para o cumprimento das atividades.

Ainda segundo a CBTU, a liminar “estabelece ainda o funcionamento integral, durante 4h30, das áreas de rede aérea, via permanente, sistemas fixos, oficina de manutenção, entre outras. A área de material rodante funcionará por no mínimo 16h diárias”.

A empresa informa ainda que o TRT determinou a “notificação da BHTrans, da SETOP, da TRANSCON informando sobre a escala deferida, a fim de que seja viabilizada a adequação das linhas de ônibus e o aumento do número de veículos em circulação durante o horário em que não haverá trens”

 

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