LEI ORGÂNICA

Cerca de mil policiais civis protestam na Assembleia na manhã desta terça-feira

Agentes discutem reivindicações como promoção automática a cada sete anos de serviço, adicional por invalidez e criação de novas vagas

Por ALINE DINIZ
Publicado em 20 de agosto de 2013 | 11:46
 
 

Cerca de mil policiais civis participam, na manhã desta terça-feira (20), de uma reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul da capital. O intuito do encontro é discutir com o presidente da Casa, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), a pauta da Lei Orgânica da classe.

Os policiais desejam que algumas questões como promoção automática a cada sete anos de serviço, adicional por invalidez e criação de novas vagas sejam contempladas no texto. “Queremos que o projeto seja aprovado o mais rápido possível. Em algumas delegacias, do interior, temos apenas um policial para tomar conta de tudo”, descreve Roberto Coelho, gerente de tecnologia de informação do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol).

Conforme informações do sindicato, a corporação passa por um momento de sucateamento. Em 2011, o sindicato informou que fez um acordo com o governo para a aprovação da Lei Orgânica, entretanto o combinado não teria sido cumprido.

O efetivo da corporação é de aproximadamente 8.500 homens trabalhando. “É o mesmo que temos desde 1980, precisaríamos, no mínimo do dobro”, informa Coelho.

A reunião que, começou às 9h30, foi marcada no dia 14 deste mês, quando os policiais queimaram caixões na praça Sete, no centro da capital mineira.