Tempo e Clima

Chuva eleva níveis dos reservatórios da Copasa na Grande BH

A média de chuva nos dois primeiros dias de junho supera a registrada nos sistemas Rio das Velhas, Manso, Serra Azul e Vargem das Flores durante todo o mês em 2015

Qui, 02/06/16 - 12h23

A chuva que atingiu a região metropolitana nos dois primeiros dias de junho foi e é muito bem-vinda para os reservatórios da Copasa.

No sistema Rio das Velhas choveu 11 milímetros. Em todo mês de junho de 2015, mês caracterizado por longa estiagem, choveu apenas 2,3 mm. A média histórica para o mês, conforme gráfico da Copasa é de 11 mm.

No reservatório Rio Manso choveu 15,2 milímetros neste início de mês, contra os 9 mm de todo o mês de junho do ano passado. No Sistema Serra Azul, o volume foi 10,5 mm, bem superior aos 4,7 mm registrados em 2015. No Vargem das Flores, o volume de chuva nos dois primeiros dias de junho foi 7 mm; em 2015, durante o mês de junho, choveu apenas 4,3 mm.

O nível geral dos reservatórios também é maior na comparação entre junho de 2016 e 2015:

Rio Paraopeba está com 57,5% de sua capacidade. Em 2015, operava com 37,9;
Rio Manso está com 74,6%, contra 50,6% no ano passado;
Serra Azul opera com 33,6% de sua capacidade contra 15,8% em 2015;
Vargem das Flores está com 46% de sua capacidade contra 39,5% no ano passado.

Meteorologia

Segundo a meteorologia, nos dois primeiros dias de junho choveu 30,4 milímetros. O esperado para todo o mês era de 14,1 mm. E as chuvas continuam na Grande BH até o fim de semana, mas de baixa intensidade e isoladas, conforme o Instituto PUC Minas TempoClima. 

Do próximo domingo (5) até a terça-feira (7) já não há previsão de chuva. Somente na quarta (8), devido às altas temperaturas, aumentam as possibilidades de precipitações, porém, de volume pouco significativo.   

Contra o racionamento 

De acordo com a Copasa, o risco de racionamento de água está descartado na Grande BH, desde a implantação da nova captação do Rio Paraopeba, em Brumadinho, em dezembro de 2015. O sistema capta até 5.000 litros de água por segundo, o que permite, por pelo menos mais 20 anos, a segurança no abastecimento da população de Belo Horizonte e região metropolitana.

O Programa Cultivando Água Boa (CAB) também é uma das ações de médio e longo prazo para a garantia da segurança hídrica que a Copasa está adotando. As atividades compreendem mobilização da comunidade, ações de recuperação ambiental, de matas ciliares, controle de processos erosivos e outras práticas.

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