Carbonizado

Corpo encontrado em Matozinhos pode ser de adolescente desaparecida

A Polícia Militar foi chamada pelo fazendeiro que encontrou o corpo nesta quinta-feira; família já foi avisada e nesta sexta-feira (21) terão material genético recolhido no Instituto Médico-Legal (IML)

Por JOSÉ VÍTOR CAMILO
Publicado em 20 de novembro de 2014 | 19:30
 
 
Taísa foi vista pela última vez na saída escola FACEBOOK / REPRODUÇÃO

O corpo encontrado na tarde desta quinta-feira (20) na zona rural de Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte, pode ser de Taíza Pereira Saraiva, de 17 anos, que estava desaparecida desde o último dia 3 de novembro. A família da adolescente já foi avisada pela Polícia Civil (PC) sobre a possibilidade e irá ao Instituto Médico-Legal (IML) nesta sexta-feira (21) para terem o material genético recolhido.

Segundo a Polícia Militar (PM), o corpo foi encontrado por um morador da região em avançado estado de putrefação, no interior da Fazenda Experiência do Jaraguá. O cadáver estava carbonizado, o que dificultará o reconhecimento, que só poderá ser feito por meio do exame de DNA.

Ainda de acordo com a PM, a perícia informou que o corpo tinha indícios de agressões e estava dentro de uma grota. O prazo para a divulgação do resultado ainda não foi definido, uma vez que a carbonização pode dificultar a análise.

Procurados na noite desta quinta-feira pela reportagem de O TEMPO, familiares da jovem confirmaram que a PC já havia anunciado sobre o encontro do corpo. "Não posso falar muita coisa, pois ainda não tem nenhuma confirmação. Mas não dá para fazer o reconhecimento, já que o corpo encontrado está completamente queimado. O que posso dizer é que amanhã (sexta-feira) pela manhã iremos ao IML para dar o passo inicial na identificação", disse uma prima, que preferiu não ser identificada.

Relembre

Taíza foi vista pela última vez depois que saiu da escola no dia 3 de novembro. Ela estava sozinha e com cerca de R$ 300, quantia que seria da festa de formatura do Ensino Médio dela, que aconteceria no fim do ano.

“Minha filha saiu de casa normal, assistiu às aulas e foi vista por uma amiga por volta de 11h a caminho de casa, que fica a 10 minutos da escola. Depois disso, não tivemos mais não notícias  e o celular dela está desligado”, contou a servidora municipal Luciana Saraiva Gonçalves, de 35 anos, que é mãe da jovem.

Segundo a servidora da prefeitura, a estudante não estava passando por nenhum problema e não tinha reclamado de algum tipo de ameaça. O namorado da menor também não tem nenhuma pista que possa ajudar na localização da garota.

“A Taíza é muito tranquila e não seria capaz de fugir. Somos evangélicos, ela faz trabalhos na igreja, e o relacionamento com o namorado é normal”, disse Luciana. 

Atualizada às 19h31