Greve Geral

Correios de Minas teve adesão de 267 empregados de um total de 13 mil

Segundo assessoria do órgão em Minas Gerais, os serviços não chegaram a ficar afetados para a população; ausência seria devido à dificuldade para chegar ao trabalho

Sex, 29/05/15 - 13h09

Apesar da greve geral desta sexta-feira (29) ter deixado Belo Horizonte caótica nessa manhã, o serviço dos Correios em Minas Gerais não chegou a ser afetado pela paralisação. A informação é da assessoria do órgão. Os atos contra o Projeto de Lei 4.330 — que pretende alterar as regras para a terceirização — e as Medidas Provisórias 664 e 665, aprovadas no início do mês no Congresso Federal e que alteram alguns benefícios trabalhistas, acontecem em 22 estados do país. 

Ainda segundo os Correios, somente 267 dos 13 mil empregados existentes em Minas Gerais se ausentaram do serviço nesta sexta. Apesar disso, os colaboradores dos Correios chegaram a fazer uma manifestação na BR-262, na altura do bairro Universitário, na região da Pampulha.

"Assim, os serviços estão sendo executados dentro da normalidade. A ausência registrada deve-se, em muitos casos, à dificuldade encontrada pelos empregados em conseguir chegar às unidades onde trabalham, devido à paralisação de categorias profissionais relacionadas ao transporte público", diz a nota divulgada. 

Usuários do metrô tiveram que arrumar outro meio de transporte nesta manhã. Mesmo com a decisão do Tribunal Regional do Trabalho em Minas Gerais (TRT-MG), determinando queos metroviários cumpram escala mínima com 50% dos trens circulando, a categoria optou por manter a paralisação geral. 

A greve geral

No início desta sexta, além do metrô, motoristas e cobradores que atendem as estações Vilarinho, Pampulha, Diamante e Barreiro cruzaram os braços. As três primeiras tiveram os serviços normalizados antes das 10h. Escolas estaduais e municipais aderiram à paralisação, assim como funcionários da saúde da Prefeitura de Belo Horizonte, que estão em greve desde o início desta semana.

Funcionários de uma empresa de call center também protestaram e chegaram a impedir a entrada de representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Minas Gerais (Sinttel) na empresa Master Brasil, no centro de BH.

Também no centro, Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) fecharam o cruzamento das avenidas Afonso Pena e Amazonas no sentido bairro Mangabeiras. Em seguida, eles deslocaram para o Ministério da Fazenda. Polícia Militar acompanha o ato, que segue pacífico.

Em Contagem, metalúrgicos fecharam duas pistas da Cardeal Eugênio Pacelli, perto da Magnesita, no bairro Cidade Industrial, em Contagem. Retenção no sentido Betim. O protesto causou lentidão nas principais vias do bairro Cidade Industrial, como avenida Babita Camargos e avenida Amazonas. 

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