O prédio que desabou no bairro Jaqueline, na região Norte de Belo Horizonte, na madrugada desta terça-feira (7), não tinha registros de ocorrências, vistorias ou riscos estruturais no sistema da Defesa Civil de Belo Horizonte, de acordo com o órgão. Ainda segundo a Defesa Civil, não havia registro de ocorrências no local.
Um homem, de 35 anos, e um bebê, de um ano e oito meses, morreram após o desabamento de dois prédios, um de quatro e outro de três andares, na rua Gonçalo de Sousa Barros.
A Defesa Civil informou que o prédio de quatro andares desabou completamente. No mesmo lote, há outro prédio de três andares, dos quais dois desabaram. O terreno foi interditado pois o risco é alto de novos desabamentos.
Em um lote vizinho, há três moradias de um mesmo núcleo familiar. Segundo a Defesa Civil, uma das casas está dentro da margem de segurança, um do barracão estava desocupado e os moradores de outra casa foram notificados de isolamento preventivo.
Em outro lote vizinho, houve desabamento parcial do muro de divisa. A área externa proxima ao muro foi isolada preventivamente.
A Defesa Civil relatou ainda que trata-se de um imóvel particular sem registros de ocorrências, vistorias ou riscos estruturais no sistema da Defesa Civil.
"Nós continuamos nas avaliações complementares após a conclusão dos trabalhos do Corpo de Bombeiros. As equipes da prefeitura estão apoiando com a demolição do restante das estruturas que estão em risco. O trabalho prossegue. Não temos registro de nenhuma solicitação de vistoria neste local pela Defesa Civil, informações que no momento do colapso não chovia. Também não foram identificados fatores de risco geológico que pudessem determinar a causa do colapso da estrutura", explicou o subsecretário de proteção e defesa civil de Belo Horizonte, Coronel Waldir Figueiredo.
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