CNBB

Dom Walmor: ‘Cultivemos sempre um coração sensível às dores dos excluídos’

Arcebispo de Belo Horizonte falou após ser eleito presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

Seg, 06/05/19 - 20h30
Dom Walmor: ‘Cultivemos sempre um coração sensível às dores dos excluídos’ | Foto:

Eleito presidente da da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nesta segunda-feira (6), dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte, falou a respeito do novo cargo. Segundo o sacerdote, a presidência da instituição trata-se de uma “grande responsabilidade, pois são muitos os desafios”.

Destacou que deseja seguir os caminhos da Igreja indicados pelo papa Francisco, nos quais o olhar da instituição deve permanecer “voltado para os mais pobres”. “Cultivemos sempre um coração sensível às dores dos excluídos, das pessoas esquecidas, conscientes de que Jesus nasceu e cresceu entre os mais sofridos”, falou o sacerdote.

No discurso, ele ainda pede que Deus o abençoe e lhe dê inspiração durante o tempo que for presidente da CNBB. “Estarei sereno e buscando fazer o melhor, guiado pela luz da fé, nosso tesouro imperecível, entusiasmado e alegre em poder servir, sempre mais”, disse.

Solicita ainda orações aos fiéis, pois afirma que “exercer a presidência é ser o primeiro a colocar-se a serviço, com serenidade, e com o apoio de todos os irmãos bispos, sempre confiante em Deus”.

Perfil

Walmor Oliveira de Azevedo nasceu no dia 26 de abril de 1954, em Côcos, Bahia. Ele é o primeiro baiano eleito presidente da CNBB. Dom Walmor é doutor em teologia bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (Itália) e mestre em ciências bíblicas pelo Pontíficio Instituto Bíblico, também na capital italiana.

Nascido em 26 de abril de 1954, dom Walmor é natural de Côcos (BA). É o primeiro baiano a estar à frente da CNBB. O novo presidente da Conferência é doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma, Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma, Itália).

A relação com Minas Gerais começou em 1972, quando cursou filosofia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora, na Zona da Mata.  Posteriormente, na Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, em São João Del-Rei. Entre 1974 e 1977, de volta a Juiz de Fora, cursou teologia. 

Dom Walmor foi ordenado sacerdote em setembro de 1977. Entre 1986 e 1995, foi pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição de Benfica e, entre 1996 e 1998, da paróquia do Bom Pastor. 

No campo acadêmico, foi professor da PUC-Minas entre 1986 e 1990. Foi professor no mestrado em teologia da PUC-Rio em 1992, 1994 e 1995).

---

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.

Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.