A Polícia Civil divulgou o resultado de laudo que ajuda a incriminar o ex-namorado como o principal culpado pelo assassinato de Giovanna Costa de Cillo, de 14 anos, em fevereiro deste ano. O documento confirma que o rapaz, de 24 anos, teve relações sexuais com a vítima. A comprovação se deu através do DNA colhido da adolescente que se mostrou compatível com o do suspeito. O laudo foi finalizado na última sexta-feira (29).
Segundo o delegado Márcio Bijalon, que está à frente do caso, o laudo reforça as suspeitas contra L., uma vez que indicaria que o suspeito manteve relações sexuais com a jovem no dia do crime.“Em seu primeiro depoimento à polícia, L. chegou a afirmar que sequer conhecia Giovanna. O exame de DNA, juntamente com outros elementos da investigação, corrobora, portanto, as inconsistências nas alegações do suspeito”, disse.
O rapaz está preso desde o dia 29 de fevereiro, por meio de um mandado de prisão temporária, já convertida em prisão preventiva, e chegou a confessar o crime, no início de abril, no momento em que estava sendo transferido para o Presídio de Ribeirão das Neves. Na ocasião, ele alegou, em sua defesa, que teria sido agredido pela vítima e que, por estar sob efeito de álcool e drogas, teria enforcado Giovanna. Ele foi indiciado por homicídio qualificado.
Repercussão
O caso ganhou repercussão após um vídeo circular na internet com L. confessando o crime. Na delegacia, ele alegou ter confessado sob tortura, o que não seria válido para os autos policiais. A princípio, o rapaz prestou depoimento oficial e negou participação na morte da jovem. Ele negou, inclusive, que conhecesse a adolescente, mas as investigações prosseguiram.
Giovanna Costa de Cillo, de 14 anos, foi encontrada pelos policiais sem vida e com o vestido levantado até a altura da cintura. Ao lado do corpo dela, estavam o seu celular e droga. O crime aconteceu no último dia 14 de fevereiro. O suspeito foi localizado e preso pela Polícia no último dia 29 de fevereiro.
“Conforme apurado até o momento, constatamos que o suspeito, residia em um conjunto habitacional de nome Jardim das Alterosas, localizado na Rua Onofre Gomes Pereira, local este frequentado constantemente pela vítima”, disse o delegado à imprensa.
Ainda segundo Bijalon, o suspeito e a vítima foram vistos entre 01h e 03h em um bar localizado na Rua Norte, que fica a 180 metros do conjunto habitacional onde o suspeito residia, sendo que posteriormente nenhum dos dois foi mais visto no local.
Um moradora de um sítio que fica em frente ao local do crime forneceu à Polícia Civil detalhes sobre a chegada do casal e o horário da saída do suspeito até o momento em que a adolescente foi encontrada morta. “Com base nessa testemunha e com base nas demais provas apuradas até o momento, os indícios contra Lucas ficaram mais robustos, o que levou a Polícia Civil a representar pela prorrogação da prisão temporária por mais 30 dias, a qual foi deferida pelo Poder Judiciário”, informou o delegado.
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