Cenário

Falta de pessoal compromete fiscalização de fábricas de fogos

Apenas dois auditores fiscais do trabalho respondem por 42 municípios do Centro-Oeste de MG

Dom, 20/07/14 - 11h00

SANTO ANTÔNIO DO MONTE. Dois auditores ficais do trabalho são responsáveis por verificar as condições de segurança de funcionários que atuam em empresas de 42 municípios próximos a Divinópolis, no Centro-Oeste do Estado. Dentre esses, está Santo Antônio do Monte, segundo maior polo produtor de fogos de artifício do mundo que, na última terça-feira, foi palco de uma explosão em uma fábrica que matou quatro mulheres.

A deficiência de funcionários na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE-MG) favorece o crescimento de irregularidades. O problema se agrava quando se trata de explosivos, já que falhas nesses locais podem resultar em mortes. O chefe da seção de saúde e segurança da superintendência, Francisco Reis, confirma que é impossível controlar a situação com o quadro atual de funcionários. “Não tem jeito de autuar e voltar em cada fábrica para verificar. Imagina se a gente ficar indo e voltando só nas mesmas. As outras (empresas) nunca seriam fiscalizadas”, diz. Segundo ele, Minas conta com cerca de 2.700 auditores, mas o número ideal é 4.500.

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