EVENTO

Festa de Israel celebra cultura judaica em BH neste domingo

Ao longo do dia, haverá shows de dança e exibição do sistema de defesa pessoal Krav Magá, no bairro Mangabeiras

Dom, 22/05/22 - 12h20
Festa de Israel celebra cultura judaica em BH | Foto: Divulgação

Neste domingo (22), a Praça de Israel, no bairro Mangabeiras, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, recebeu a Festa de Israel até as 16h, com programação cultural gratuita e barracas de comida típica. A festa, em sua 29 edição, celebra a cultura judaica e os 74 anos da independência de Israel. 

Ao longo do dia, houve shows de dança e exibição do sistema de defesa pessoal Krav Magá, além de oficinas para crianças. Nas barracas de comida, os visitantes poderão provar, por exemplo, o Falafel, pão árabe com bolinhos de grão de bico, pasta de gergelim e salada. A festa é uma organização da Federação Israelita de Minas Gerais (Fisemg).

O presidente da entidade, Beny Cohen, estima que o público tenha chegado a cerca de dez mil pessoas, similar às edições anteriores à pandemia. A maioria dos visitantes, acredita, não são da comunidade judaica. “A cada ano, são pessoas diferentes. A intenção é comemorar os 74 de independência de Israel e dar oportunidade de aprender um pouco sobre a comunidade israelense e judaica”, pontua. 

O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, viajou a BH para acompanhar a festa. É a segunda vez que ele vem ao Estado — na visita anterior, ele assinou um acordo de cooperação técnica com o governo estadual. "Minas não é bastante conhecida em Israel, mas tem muito potencial e vale a pena dar ênfase a ela, do ponto de vista das empresas, em agricultura, manejo de água, cibernética e saúde”, pontuou. 

Os dois também comentaram com preocupação a ocorrência de casos de antissemitismo no Brasil. O Ministério Público não indicou a prisão do homem que vestiu uma suástica em Unaí, no Noroeste de Minas. “Já manifestamos nossa confiança na Justiça. Que o juiz consiga julgar o caso de maneira imparcial, porque aquela suástica foi muito flagrante. Não tem como usá-la sem saber o que está usando, não é um símbolo qualquer. Nos sentimos bem acolhidos em Belo Horizonte, mas estamos sempre vigilantes e alertas”, declarou Cohen.

Esta matéria está em atualização

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