Um fiscal de ônibus de 40 anos foi assassinado a tiros, nesta quarta-feira (17), na Vila Pinho, região do Barreiro, em Belo Horizonte. A princípio, de acordo com a Polícia Militar, o crime não teria ligação com a profissão da vítima.
Randerson Silva Tertuliano estava dentro de um coletivo da linha 302 (Estação Diamante / Vila Pinho), já no horário de trabalho, quando, na avenida Perimetral, uma das principais da área, um homem entrou no veículo e atirou contra a vítima - atingida cinco vezes.
"No momento do crime não tinha passageiro no coletivo. O fiscal estava na escada e caiu para fora do veículo. Até o momento podemos dizer que o homicídio não tem relação com a profissão dele. Os moradores e outros funicionários de ônibus podem ficar tranquilos. O crime tem relação com o tráfico de drogas e brigas de facções da região", explicou o tenente Claudio Oliveira, do 41º Batalhão.
Segundo o militar, Randerson não tinha antecedentes criminais e não seria integrante de nenhum grupo criminoso. "Ele era trabalhador, mas a família nos disse que ele já havia sido ameaçado. Não há informações ainda em relação ao conteúdo dessa ameaça. Descartamos a participação dele como integrante de gangue, mas talvez ele possa ter alguma amizade com algum integrante de um dos grupos. Mas isso será investigado", detalhou o policial.
Fuga
Após o homicídio, o atirador fugiu a pé pela rua Olaria do Barreiro. Ele usava calça preta e blusa camuflada, segundo informações que populares passaram para os policiais. O bandido ainda não foi identificdado e localizado.
Abalada, a família da vítima não quis conversar com a imprensa.
Guerra de facções
Há menos de um mês, no dia 26 de março, a briga entre facções da Vila Pinho terminou com um duplo homicídio. As vítimas foram baleadas dentro de um bar e, segundo a Polícia Militar, eram inocentes.
Emerson Moreira da Silva, de 41 anos, era deficiente visual e aguardava um lanche quando foi baleado. O outro cliente atingido foi Alexandre Lopes da Silva, de 40 anos.
"A Polícia Militar está trabalhando para evitar esses homicídios aqui na Vila Pinho. Mas, infelizmente, são situações decorrentes às brigas das facções. A polícia está presente", finalizou o tenente.
Atualizada às 12h13
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