NA PAMPULHA

Guarda municipal com sinais de embriaguez bate carro e mata noiva

Homem negou que tivesse ingerido bebida alcoólica, mas se recusou a passar pelo teste de bafômetro; ele foi ouvido pelo delegado do Detran e liberado

Seg, 09/12/13 - 05h01

Um guarda municipal de 29 anos foi detido após o carro em que ele estava colidir contra um poste no bairro São Luiz, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, na madrugada desta segunda-feira (9). No acidente, a noiva do jovem morreu. Mesmo constando no boletim de ocorrência que o jovem apresentava sinais de embriaguez, ele foi ouvido na delegacia e liberado.

Segundo a Polícia Militar, o casal trafegava pela avenida Presidente Antônio Carlos quando a batida aconteceu. Fabrício Felipe do Espírito Santo contou aos militares do 13º Batalhão que estava na faixa central quando foi “fechado” por outro carro no cruzamento da avenida com a rua Santa Rosa. Ele teria perdido o controle da direção e, em seguida, batido a lateral do Siena de cor prata no poste da Cemig.

Viaturas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas, mas Helen Reis Sales Lopes, de 31, não resistiu aos ferimentos. A vítima estava no banco traseiro do carro porque, segundo Santo, no mês passado ela perdeu um bebê, mas já estava acostumada a andar no banco de trás.

Após os trabalhos de perícia, o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O jovem que, de acordo com a corporação, apresentava fala desconexa, hálito etílio e andar cambaleante negou que tivesse ingerido bebida alcoólica, mas não quis realizar o teste do bafômetro.

Santo foi encaminhado ao Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) para prestar esclarecimentos e o delegado de plantão entendeu que ele não apresentava os sinais apontados pela Polícia Militar, apesar de se recusar a fazer o teste do bafômetro. O homem foi ouvido e liberado e o nome do delegado não foi divulgado.

A assessoria de imprensa da Guarda Municipal informou que está levantando as informações sobre o caso e, assim que souber como tudo aconteceu, vai verificar se alguma medida administrativa em relação a Santo será tomada. De acordo com a assessoria, o suspeito está na Guarda desde 2006 e trabalha na regional Pampulha.

Atualizada às 15h16

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