Um representante comercial, de 32 anos, andou dando muita dor de cabeça às pessoas que tomaram bebidas alcoólicas que ele falsificava. Ele adulterava e vendia para bares, restaurantes e casas noturnas como se fossem verdadeiras. Em muitas festas, os convidados também estavam bebendo gato por lebre, como vodkas, uísques, gim e amarula.
Só que agora, o homem é que vai ter muita dor de cabeça para responder, atrás das grades, pelo crime que cometeu. É o primeiro crime da vida dele, e pode pegar de quatro a oito anos de prisão.
O representante comercial foi preso no bairro São Jorge, em Betim, pelos policiais da 2° Delegacia de Furtos e Roubos, do Departamento de Investigações de Crimes contra o Patrimônio (Depatri).
O delegado Gustavo Barletta de Almeida conta que o suspeito confessou o crime. Para o policial, ele disse que comprava garrafas vazias, misturava álcool de cereal com outras substâncias para aumentar o rendimento das bebidas e depois fornecia as adulteradas.